O mês de fevereiro foi escolhido para conscientizar a população sobre a leucemia e a importância de se tornar um doador de medula óssea. A Campanha Fevereiro Laranja também busca informar sobre o diagnóstico precoce da doença. O Blog da Zuleika, que tem na Humanidades seu foco central, foi conversar com uma família venezuelana, que veio para nosso país em busca da cura de seu pequeno Jeshuan Said Rendon Rivera, que aos dois anos se deparou com a doença.
No relato contundente de sua jovem mãe, Sailubith Marelis Savone Perales, vamos mergulhar no universo de uma família e os percalços para que a criança tivesse a vitória com a cura.
“Tudo começou quando ele tinha 2 anos e 7 meses. Os sinais que ele apresentou foram algumas manchas roxas quando ele batia em qualquer coisa, então deu uma febre muito alta e no mesmo dia fez uma convulsão. Nesse dia foi internado fizeram muitos exames e no final do dia falaram o pior diagnóstico que uma madre pode receber em um pais que era consumido aos poucas pela pobreza, onde qualquer criança corria os risco de morrer ate por uma simples infecção. Com muito esforço, muita luta e muita ajuda a gente apenas conseguia pagar a QUIMIOTERAPIA para o tratamento além do esforço o tratamento já tinha data de vencimento há um ano atrás mesmo assim os médicos colocavam que era a única opção“”, nos conta Sailubith.
Brasilia
“Nunca perdemos a fé e a esperança de dias melhores estavam por chegar. Desde esse momento senti que ainda podia fazer alguma coisa por ele foi assim como nos decidimos trazer ele para Brasil. Aqui foi onde Deus colocou pessoas maravilhosas em nossas vidas. A prefeitura de Roraima encaminhou para um hospital onde ele pudesse continuar tratamento e nossa família veio para Brasília. Não foi fácil para ele e para mim nos adaptarmos a novas pessoas, novas culturas. Mas, pouco a pouco a gente foi conseguindo. Foram 3 anos de luta de muitos altos e baixos; muitas noites mal dormidas, mas a cura veio”, relata a mãe.
Rotina no hospital
“Nossa família foi muito afetada pela dificuldades. Separação dos membros da família durante as internações, interrupção das atividades diárias de manter uma vida normal a manter uma vida só de hospital e extremos cuidados. A gente mora em Brasília desde o tempo que chegamos. A maior dificuldade e viver com o medo da doença voltar e por isso que a cada dia dele com saúde para nos é um dia de vitória mais um dia ganho. Até que depois de três longos anos em que nossas vidas ficarem paralisadas, a cura chegou”, diz emocionada
O pequeno Jeshuan recebe tratamento no Hospital da Criança José de Alencar, referência no tratamento de câncer e leucemia no país, e sua família é uma das aproximadamente 700 famílias que são assistidas pela Abrace no Distrito Federal. Através da instituição recebem alimentação, apoio na compra de remédios, transporte para idas ao hospital dentre outros benefícios. Seja um apoiador da instituição!!!!!!!!!
“Sentimos que todas essas lutas todas as lágrimas derramadas valeram. Que Deus nunca abandonou a gente mesmo nos momentos mais difíceis. Que tudo o que vivemos foi para dar valor as pequenas coisas da vida. Ver o sorriso dele é a nossa maior recompensa”, finaliza a venezuelana.