Iniciada em 1º de outubro, a Campanha Nacional de Multivacinação está na reta final e permanece aberta até terça-feira (30). A Secretaria de Saúde (SES) orienta pais ou responsáveis a levarem crianças e adolescentes de até 15 anos incompletos para atualizarem a caderneta de vacinação. O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde disponibiliza 19 vacinas que protegem contra mais de 40 doenças, abrangendo a imunização de um público que vai desde recém-nascidos até a terceira idade. As vacinas ofertadas na Campanha Nacional de Multivacinação são as mesmas desse calendário.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a interrupção das vacinas, mesmo que por um breve período, pode aumentar a probabilidade de surtos e o número de indivíduos suscetíveis a graves doenças imunopreveníveis, como o sarampo. A doença já estava eliminada no Brasil e voltou a causar surtos desde 2018, devido às baixas coberturas vacinais da vacina tríplice viral.
Em 2019, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo emitido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). “As vacinas são seguras e muitas delas já existem há décadas, tendo impactos significativos na melhoria da qualidade de vida e na eliminação de muitas doenças ao longo da história”, lembra Fernanda.
Ao longo da história, diversas doenças dizimaram populações – como a difteria e a poliomielite. Outras seguem endêmicas no Brasil, como meningite, coqueluche, hepatite e tuberculose, que ainda apresentam casos pelo mundo e podem ser prevenidas com vacina.