O Instituto Tocar acredita no poder de transformação da educação. Por isso, lançou em maio o Projeto Tocar a Vida na Escola, junto com o CDCA (Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal, vinculado à Sejus ) com a meta de estimular por meio da aplicação de ferramentas e estratégias pedagógicas, lúdicas, terapêuticas, interativas o desenvolvimento de potencialidades de 360 crianças/adolescentes, com idade entre 12 e 17 anos, oriundos de famílias em situação de risco e vulnerabilidade, matriculados nas seguintes escolas: Centro de Ensino Fundamental 10 Guará II ,Centro de Ensino Fundamental 08 de Sobradinho II, Centro de Ensino Fundamental 07 de Sobradinho , Centro de Ensino Fundamental 01 do Gama, Centro de Ensino Fundamental 02 de Planaltina e Centro Educacional Pompílio Marques de Souza.
O Projeto Tocar a Vida na Escola nasce como resultado dos 6 anos atuando em escolas incentivando as crianças e adolescentes a compreenderem a importância da construção de um projeto de vida, a busca de direitos como estratégias de enfrentamento, de prevenção e proteção diante dos riscos e ameaças sociais.
O Tocar a Vida na Escola criou uma plataforma virtual gamificada por meio de vivências, oficinas que busca engajar as crianças e adolescentes para que desenvolvam o autoconhecimento, a autoestima , e compreendam a importância da construção de um projeto de vida.
A ideia é ajudá-los a se relacionarem, resolverem conflitos, promoverem vínculos sadios, expressarem suas ideias e respeitarem as diferenças.
Espera-se também que alcancem a compreensão das próprias emoções e a dos outros, através de oficinas e técnicas de resolução de conflitos, de relaxamento, troca de experiências, utilização das redes sociais, rodas de conversas e vivências.
Além disso, irão proporcionar às crianças e adolescentes dinâmicas e estratégias de enfrentamento, prevenção e proteção diante dos riscos gerados pela desvalorização da vida, das drogas, a vida do crime, aumento significativo do bullying, cyberbullying, da automutilação, suicídio, entre outras situações de vulnerabilidade.
Para os educadores e famílias o objetivo é sensibilizá-los sobre a importância da utilização das linguagens do amor como estratégia de comunicação, em atenção às prioridades das crianças e adolescentes, prevenção do agravamento de situações de negligência, violência e ruptura de vínculos através de encontros temáticos, palestras e participação de fóruns de garantia de direitos.
E por fim estimular o desenvolvimento das potencialidades das crianças e adolescentes, seu empoderamento e, consequente projeção do seu legado de vida.