Na última quarta-feira (16), o governador Ibaneis Rocha anunciou que a licitação para a construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Estrutural e outra no Guará está marcada para o mês de abril. Com essas duas estruturas, a atual gestão vai atingir a marca de nove UPAs construídas em quatro anos. Juntas, essas nove unidades vão somar aproximadamente 40,5 mil atendimentos por mês.
“Vamos licitar, no mês de abril, a UPA da Estrutural e mais uma no Guará, completando nove UPAs para atender 50 mil famílias a mais no DF, de modo a desafogar os nossos hospitais e dar mais qualidade à população”, destacou o governador Ibaneis Rocha, durante agenda na Cidade Estrutural.
“Ficaram faltando, no meu projeto de construção das UPAs, a da Estrutural e a do Guará. Com isso, nós vamos entregar na saúde do DF nove UPAs. Em 20 anos foram construídas seis e em quatro anos vamos entregar nove UPAs no Distrito Federal”, acrescentou Ibaneis Rocha.
Os trâmites legais para a construção das duas novas unidades estão em andamento. Para a Estrutural, o GDF pretende erguer a UPA próximo ao viaduto de entrada à cidade, entre o Jóquei e o viaduto. A do Guará, através de informações do deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos) que se empenha há dois anos para trazer uma UPA para a região, será na QI23, bem em frente à estação do metrô. Local de fácil acesso de transporte e entre o Guará I e II, que poderão se deslocar a pé em busca de atendimento médico.
“Vocês são alguns dos maiores pagadores de impostos da cidade, colocando à disposição do DF uma grande quantidade de recursos. Sabemos o número de pessoas que vocês empregam, pessoas que atendem à comunidade diariamente e merecem carinho. O Fauzi vai trabalhar para concluir esse projeto imediatamente”, garantiu o governador, referindo-se ao diretor do DER, Fauzi Nacfur Júnior.
“O projeto básico está pronto, na fase de orçamento e licenciamento ambiental”, afirmou o diretor do DER.
Para que serve uma UPA?
As UPAs são o caminho para atendimento de urgência e emergência em clínica médica, casos de pressão e febre alta, fraturas, cortes e exames como raios-X, eletrocardiograma e demais procedimentos laboratoriais. Nesses espaços são ofertados serviços de média e alta complexidade, como se fosse o meio-termo entre a unidade básica de saúde e os hospitais. O que determina a ordem de atendimento é a gravidade do risco, não a ordem de chegada.
Embora atendam casos de emergência, as UPAs são locais de passagem e observação do paciente em busca de sua estabilização. Quando há necessidade de internação, transfere-se o paciente para um hospital.
Ian Ferraz, da Agência Brasília complementada pelo Blog da Zuleika