Com a proposta de valorizar as múltiplas identidades culturais que formam o Distrito Federal, mais uma edição do DF Cultural vai agitar a capital com várias atrações gratuitas neste fim de semana. As apresentações do projeto da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec), em parceria com o Grêmio Recreativo Carnavalesco Cacique do Cruzeiro, serão no Eixo Cultural Ibero-americano, antiga Funarte. A animação de sábado (4) fica por conta do sambista Jorge Aragão.
O projeto vai agradar fãs de arte urbana, forró e samba. É o que promete o mestre do samba carioca, que no último 1° de março completou 74 anos, sendo 45 de carreira. As entradas são gratuitas, mediante retirada antecipada dos ingressos no site Sympla.
“Eu e minha equipe estamos preparando tudo com muito carinho para ser um show especial. Espero que todos gostem, precisamos sempre dessa alegria que a música nos traz”, comenta Aragão. “Minha relação com Brasília é muito forte. Sempre fui para fazer shows e compor. Estive envolvido com os meninos do grupo Coisa Nossa e tenho amigos muito queridos por aí. É uma cidade que realmente posso dizer que estou em casa, no meu quintal”, brinca, em entrevista à Secec.
No sábado, antes do “Poeta do Samba” encerrar a segunda e última noite do DF Cultural, sobem no palco, o Alemão do Cavaco e Délcio Luiz.
Para a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural da Secec, Sol Montes, o DF Cultural é uma iniciativa que tem a sensibilidade de trabalhar manifestações artísticas que não só mobilizam a cidade, mas que contagiam gerações por meio de gêneros musicais e manifestações como a cultura urbana, o forró e o samba. Ela conta que muitos artistas deste segmento, sobretudo locais, foram beneficiados com o projeto.
“É um evento que reúne todas as identidades que foram mapeadas pelo projeto, que fez um trabalho de resgate de algumas identidades, sobretudo periféricas, identidades culturais que contribuem e muito para que a nossa cultura local se consolidasse”, destaca a gestora. “Nossa cultura é mesclada, porém com identidade própria, trazendo a vertente do samba, do forró e da arte urbana, dando um lugar de destaque à cultura local que, até então, ficava à margem tanto das políticas públicas como da visibilidade local”, constata.
*Com informações da Secec