Imagens mostram socos, chutes e puxões de cabelo. Vítima afirma que mulher acusada de agressão não quis pagar conta; ela nega.
Uma professora foi agredida com socos, chutes e puxões de cabelo após uma discussão por causa da divisão de uma conta em um bar no Guará, no Distrito Federal . O caso ocorreu no sábado (17). veja, em breve, imagens no Instagram do @blogdazuleika
Nas imagens das câmeras de segurança, a professora aparece em pé discutindo com a mulher, que está sentada. De repente, a mulher de blusa vermelha agarrou os cabelos da professora, que estava com uma blusa de cor escura, e a joga no chão.
Dois homens tentaram separar a briga, mas não conseguiram. As duas mulheres não se conheciam, apenas haviam sentado na mesma mesa.
As imagens da câmera de segurança mostram que a mulher de blusa vermelha seguiu com puxões de cabelo, socos e chutes na professora, que estava caída no chão. Até que um dos homens finalmente tirou a mulher e ela se afastou da vítima.
A professora, que preferiu não se identificar, conta que levou dez pontos na testa e está com hematomas nas costas, no braço e na perna. Ela disse que foi ao bar com duas pessoas e que chamou a agressora, que estava sozinha, para sentar com ela e os colegas.
“Ela sentou e falou que era advogada, que estava fazendo mestrado, super educada. Achei normal. Na hora de pagar a conta foi que ela falou: ‘Eu não tenho dinheiro’. E ela disse: ‘Eu já te disse isso’. Aí eu falei: ‘Não falou não’”, disse a professora.
A professora disse que pagou a conta e chegou a ir embora do bar, mas decidiu voltar para alertar outras pessoas do possível golpe. Foi quando a briga começou.
Por telefone, a mulher acusada de agressão afirmou, à reportagem, que “não houve golpe”, que a vítima estava alterada no momento da briga e que pagou a conta “porque quis”.
“Eu chamei a polícia, aí eu saí do estabelecimento. Fecharam a grade para eu não entrar mais porque ela tava dentro, e eu fora. […] Quando abriram, ela estava com um monte de gente, levaram ela pro carro e ela foi embora. E eu fiquei lá fora toda ensanguentada. A polícia demorou para chegar. Eu fui embora pro hospital porque eu estava com muita dor”, lembra a professora.
À TV Globo, o dono do bar onde aconteceram as agressões contou que os funcionários já viram a agressora no estabelecimento outras vezes. Ele também pediu para não ser identificado.
Ainda segundo o dono do bar, um garçom também teria ajudado a apartar a briga. “Aí fechamos a grade e a loira começou a chutar a grade, gritando todo tempo mandando o garçom botar a de cabelo preto pra fora pra elas brigarem lá fora”, diz.
A 4ª Delegacia de Polícia, no Guará, investiga o caso.
*Com informações do G1