Em entrevista para a Rádio Atividade, no domingo (20), a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, fez um balanço sobre a atuação do órgão junto à população e afirmou que a área segue como prioridade zero no Governo do Distrito Federal (GDF). Ela destacou os investimentos na construção e na reforma de unidades de saúde, o reforço de profissionais e a abertura de novos concursos.
A secretária destacou um pacto de gestão com a bancada de parlamentares do DF para a destinação de verba suplementar para a realização de mais cirurgias. Ainda no primeiro semestre, foram anunciadas as construções de três unidades hospitalares em áreas estratégicas da cidade, unidades de pronto atendimento (UPAs) e 15 unidades básicas de saúde (UBSs), que estão no planejamento para entrega.
Lucilene ressaltou que a prioridade é ampliar a estrutura física com profissionais concursados e, se necessário for, como está sendo no caso dos anestesistas, a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) buscará soluções junto ao Conselho de Saúde e órgãos de controle para a melhor gestão em casos específicos.
Na área de ortopedia, em que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande demanda de forma nacional, ela destacou a construção de novas unidades e o Hospital Clínico Ortopédico do Guará, com valor estimado de R$ 204 milhões e espaço de 70 mil m². O local terá 160 leitos, centro cirúrgico, laboratório de apoio, diagnóstico por imagem e ambulatório. A unidade hospitalar atenderá a região centro-sul da cidade, como Candangolândia, Estrutural, Guará, Park Way, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Riacho Fundo II, SIA e SCIA, ampliando a oferta de atendimento especializado.
Atenção primária e RecadastraSUS
Na atenção primária, o foco além da questão estrutural, é ampliar as equipes da Estratégia Saúde da Família. O DF possui 68,9% de área coberta e o governo trabalha para cobrir as áreas que estão mais vulneráveis. Atualmente, são 622 equipes que atuam em atendimentos do dia a dia e até avaliação de casos urgentes. Foram construídas 10 UBSs nos últimos quatro anos, com capacidade para atender até 184 mil pessoas por mês, e mais de 800 profissionais contratados. Ao todo foram investidos mais de R$ 31 milhões em construções e reformas. Ainda está em andamento um concurso para a contratação de agente comunitário de saúde com 500 vagas.
Foi anunciado também o projeto-piloto de um novo painel de espera nas UPAs para acompanhamento online do cidadão. Em estudo, a gestão observou que algumas unidades são mais procuradas que outras. Com o dispositivo, a população acompanhará em tempo real a ocupação das unidades, podendo escolher a que tem o menor tempo de espera.
“Este é um projeto que busca trazer mais tranquilidade para a população. Nós iniciamos esta semana na UPA de Ceilândia, então no local tem um painel disponível para a população. Ela consegue verificar tempo de espera. Já em casa, a população vai conseguir ver o tempo de espera pelo celular e optar pela UPA mais próxima da casa dele com menor tempo de atendimento”, declarou Juracy.
As próximas unidades deverão ser construídas na Estrutural e outra no Guará. Com essas duas estruturas, o governo atingirá a marca de nove UPAs construídas. Juntas, vão somar aproximadamente 40,5 mil atendimentos por mês.
*Com informações da Secretaria de Saúde