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Maior feira de arte indígena já realizada no Brasil movimenta R$ 250 mil

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Iniciativa do Festival Brasil É Terra Indígena reuniu 80 expositores em dois dias de exposição 

Parte integrante do Festival Brasil é Terra Indígena, a Feira de Arte Indígena, encerrou sua temporada de dois dias no Anexo do Museu Nacional da República com 80 expositores e a estimativa de R$ 250 mil em vendas realizadas. Mais do que um farol para a produção artesanal indígena, a maior feira do segmento já realizada no Brasil, significou também uma grande oportunidade de negócios para dezenas de artistas e microempreendedores originários dos seis biomas brasileiros.

Mais do que promover a circulação da economia de empreendedores indígenas, a Feira de Arte Indígena, “representa uma intensa troca de saberes a partir do encontro dos parentes indígenas, que passaram dois dias convivendo”, avalia o curador Marcelo Rosenbaum. 

Ele destaca que o empreendedorismo indígena é diferente do não-indígena por ser feito por coletivos e não de indivíduos. Além do lado econômico temos um valoroso diálogo cultural que tem muito valor. Que esta feira seja a primeira de muitas”, diz o curador.

Integração
No segundo dia da feira, os artesãos indígenas participaram de uma ação promovida pelo Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp) para cadastrar empreendedores indígenas no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab), sistema do Governo Federal que reúne informações necessárias à implantação de políticas públicas e ao planejamento de ações de fomento para o setor artesanal. Em seguida, estes artesãos podem ser formalmente cadastrados no Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) em seus respectivos estados de origem.

Valorização
A Feira de Arte dos Povos Indígenas foi criada para valorizar formas de expressão de artistas indígenas, como uma plataforma para a inclusão social. Participaram produtores integrantes dos povos como Yanomami, Macuxi, Terena, Baré, Ashaninka, Kadiwéu, Guarani, Guajajara, Tremembé, Wauja, Huni Kuin e Mehinaku.  A iniciativa teve o do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

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