De 18 de julho a 04 de agosto, com apresentação de espetáculos históricos do repertório e atividades formativas
O CCBB Brasília traz ao público a ‘Mostra Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante’. De 18 de julho a 04 de agosto, com três espetáculos do consagrado repertório da companhia Carroça de Mamulengos. As sessões dos espetáculos acontecem às quintas e sextas, às 16h e, aos sábados e domingos, às 11h e às 16h. Os ingressos, a preços populares de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), estarão disponíveis no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física a partir do dia 12 de julho (às 12h). Na programação, também há uma oficina e um seminário sobre Pedagogia Brincante, com inscrições abertas também a partir do dia 12 de julho.
Os espetáculos que integram a mostra representam diferentes recortes históricos da Carroça de Mamulengos, trupe formada por três gerações de uma mesma família: “O Babauzeiro” remete à origem; “Histórias de Teatro e Circo” consagra o nascimento dos filhos; e “Janeiros” representa à passagem da condução da companhia aos filhos.
Para além do palco, a ‘Mostra Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante’ promoverá duas atividades gratuitas, formativas e vivenciais para dialogar diretamente com o público. No dia 27 de julho (sábado), às 13h, no Teatro do CCBB, as artistas e educadoras Schirley França e Maria Gomide, mãe e filha, realizam o seminário ‘Diálogos sobre Pedagogia Brincante: a cultura de ensinar e aprender dentro das tradições populares’. No domingo (28), às 14h, na Galeria 4, será realizada a Oficina Cantos e Cantigas Populares, aberta a todas as idades.
Espetáculos que atravessam gerações
A arte da Carroça de Mamulengos é vivencial e transmitida entre pai, mãe, filhos(as), irmãos, tios, sobrinhas e netas. A companhia foi criada em Brasília, em 1977, pelo ator, compositor, artesão e bonequeiro Carlos Gomide (Babau). Em 1980, Carlos conheceu a atriz brasiliense Schirley França. Juntos, constituíram família e itineraram pelo Brasil convivendo com diversos brincantes da cultura popular. Entre o Rio Grande do Norte, o Ceará e o Distrito Federal, nasceram seus oito filhos: Maria (1984), Antônio (1987), Francisco (1989), João (1992), os gêmeos Pedro e Matheus (1996) e as gêmeas Isabel e Luzia (1998).
Representando a origem do grupo, o espetáculo “O Babauzeiro” traz os primeiros bonecos recebidos por Carlos Gomide das mãos do mestre paraibano Antônio do Babau (Mari-PB, 1978). Essa encenação pode ser considerada o ponto de partida da tradição do mamulengo contemporâneo brasileiro. Em “Janeiros”, apreciamos o momento quando os filhos assumiram a condução da companhia para contar suas próprias histórias, recriando linguagens e convidando outros artistas para contribuir com suas criações.
A grande pérola da mostra é “Histórias de Teatro e Circo”. Com cenas que existem há mais de 30 anos, o espetáculo traz a ancestralidade e a tradição de toda a família Gomide-França para a cena: avós, filhos, noras e netas. São vinte pessoas e muitos bonecos. Mais do que um espetáculo, o público vai encontrar uma tradição rara de se ver, uma trupe de artistas que, com quase meio século de vida e arte, segue uma tradição familiar, um modo de vida que atravessa o tempo e a memória.
PROGRAMAÇÃO
18 a 21/07: Histórias de Teatro e Circo
Qui e sex às 16h | sáb e dom às 11h e 16h – No Teatro do CCBB
25 a 28/07: O Babauzeiro
Qui e sex às 16h | sáb e dom às 11h e 16h – No Teatro do CCBB
01 a 04/08: Janeiros
Qui e sex às 16h | sáb e dom às 11h e 16h – No Teatro do CCBB
27/07 (sáb) – 13h: Seminário Diálogos sobre Pedagogia Brincante: a cultura de ensinar e aprender dentro das tradições populares – No Teatro do CCBB
28/07 (dom) – 14h: Oficina Cantos e Cantigas Populares – Na Galeria 4
ACESSIBILIDADE
A ação “Vem pro CCBB” conta com uma van que leva o público, gratuitamente, para o CCBB Brasília. A iniciativa reforça o compromisso com a democratização do acesso e a experiência cultural dos visitantes.
A van fica estacionada próximo ao ponto de ônibus da Biblioteca Nacional. O acesso é gratuito, mediante retirada de ingresso, no site, na bilheteria do CCBB, ou ainda pelo QR Code da van. Lembrando que o ingresso garante o lugar na van, que está sujeita à lotação, mas a ausência de ingresso não impede sua utilização. Uma pesquisa de satisfação do usuário pode ser respondida pelo QR Code que consta do vídeo de divulgação exibido no interior do veículo.
Horários:
Biblioteca Nacional – CCBB: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h
CCBB – Biblioteca Nacional: 13h, 15h, 17h, 19h e 21h