O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecida como derrame, é uma doença silenciosa e que preocupa, e muito, os cardiologistas. O dia 29 de outubro, chamado de Word Stroke Day, tem como mote da campanha, 6 por 1, ou seja, a cada 6 pessoas vivas, uma terá AVC. A cada 6 minutos ocorre um AVC no mundo. Estudos demonstram que 80% dos AVC estão relacionados com pico hipertensivo, causado pelo descuido na alimentação e nas atividades físicas, estresse, ingestão de álcool e falta de exames preventivos anuais com um cardiologista.
Para o cardiologista Lucimir Maia, que atua na rede pública e particular do Distrito Federal, o AVC é uma doença que transforma a rotina não só do paciente, mas de toda a família. “Não é só o tratamento clinico e o controle da doença, os efeitos podem ser devastadores, principalmente na parte psicológica do paciente. Imagine uma pessoa que sofreu um AVC e ficou com déficit nos movimentos de andar e de falar. Até para se limpar precisa da ajuda de alguém, isto cai o emocional de qualquer um. AVC e depressão andam juntas, por isto é tão necessário a prevenção”, esclarece Maia.
O AVC pode ser de dois tipos, isquêmico e hemorrágico. É fundamental reconhecer os sintomas rapidamente para reduzir o risco de sequelas. Os fatores de risco para AVC são os mesmos que provocam ataques cardíacos. O Acidente Vascular Isquêmico, é a falta de circulação numa área do cérebro provocada por obstrução de uma ou mais artérias por ateromas, trombose ou embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado, hipertensão arterial, problemas vasculares e fumantes.
Já o Acidente Vascular Hemorrágico é o sangramento cerebral provocado pelo rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo, em virtude de hipertensão arterial, problemas na coagulação do sangue, traumatismo e, atenção, podem ocorrer em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave.
O Blog da Zuleika recomenda: façam exames preventivos, foram eles que me salvaram e estou aqui para contar minha história.