22.5 C
Brasília

Caminhada Outubro Rosa Contra Feminicidio uniu gerações

Data:

Compartilhe:

Várias caravanas de outras cidades do Distrito Federal, se somaram as entidades civis organizadas do Guará, reunidas para dar um grande grito de Parem de nos Matar, no dia 29 de setembro (domingo), a partir das 8 horas ao lado da 4ª Delegacia de Polícia, no Guará II, em direção à Rua de Lazer, na avenida Central. O movimento uniu gerações de homens e mulheres em busca de paz. Este movimento nasceu em Taguatinga, onde foi realizada a primeira caminhada, e está se espalhando pelas comunidades em busca de proteção às mulheres do DF.O número alarmante de feminicidio no ano de 2019 acendeu o alarme de que algo precisa ser feito , no mesmo domingo mais uma mulher foi morta com 32 facadas no Riacho Fundo pelo seu companheiro. Ela já possuía medida protetiva e fez três denúncias na delegacia.

A caminhada do Guará foi realizada, também, com um chamamento para o Outubro Rosa, mês de conscientização para a prevenção do câncer de mama, em todo o país. Segundo Vera Lucia Bezerra, coordenadora da Rede Feminina de Câncer  Brasília, que funciona dentro do Instituto Hospital de Base, os atendimentos às pacientes chocam ainda mais porque muitas delas, mesmo com a doença, ainda sofrem agressões e violências dentro do lares. “Em outubro temos a oportunidade de uma ampla divulgação para um trabalho que realizamos todos os dias , com 480 voluntários entre homens e mulheres. Nossa rede precisa de apoio de toda população. Segundo dados estimados, em 2030, metade das mulheres do DF podem ter câncer de mama”, revela a voluntária.

  Outros grupos, formados através das mídias sociais  caminharam com a população do Guará. Entre eles o Mães& Filhas do Guará e o Basta, Pare de Nos Matar, com plataforma no Facebook e Instagram. Juntaram-se a nós, no mesmo evento , o grupo de motoqueiros Águias de Cristo, do Guará e Nacionaes de Águas Claras ; o grupo de Escoteiros do Brasil Hokman Guará, ciclistas, grupo Ginástica nas Quadras. A parte cultural da caminhada ficou a cargo de Sheiza Braga, irmã da  “capoeirista Sandrinha”, morta carbonizada dentro de um contêiner na QI11, Guará I, em março de 2018. A contadora de histórias, Nyedja Gennari fez uma performance sobre as vidas das vítimas mortas em 2019.

zuleika

Quem é Zuleika Lopes

3
- Publicidade -publicidade

FAVORITOS

━ Relacionadas

Um dos nomes mais forte à CLDF, Renata Daguiar comemora aniversário com 3 mil pessoas

Autoridades locais e de cidades do Entorno de Brasília compareceram no evento da subsecretária do GDF Cerca de 3 mil pessoas celebraram os 37 anos...

CLDF homenageia engenheiros, arquitetos e técnicos de segurança do trabalho em sessão solene

A Câmara Legislativa do Distrito Federal realizou, na manhã desta sexta-feira (7), uma sessão solene em homenagem aos engenheiros, arquitetos e técnicos de segurança...

Fluminense: empate amargo

Por Raimundo Ribeiro O Fluminense visitou o Cruzeiro e logo tentou se impor.Até os 20 minutos conseguiu, mas a partir daí o Cruzeiro equilibrou e...

Mestre Mandioca Frita faz vaquinha solidária para ajudar em sua recuperação cirúrgica

O artista e palhaço da cidade passará por procedimento cirúrgico e pode ficar de 03 a 06 meses em repouso, sem poder trabalhar  O Mestre...

Corrida altera o trânsito no Eixo Monumental neste sábado (8)

Agentes do Detran-DF farão interdições a partir das 16h Neste sábado (8), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará alterações no trânsito do...

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, insira seu comentário!
Por favor digite seu nome aqui

error: Conteúdo protegido