Salvador de vidas, banco de leite materno do DF tem baixa na pandemia e requer doações para recém-nascidos
O serviço de coleta feito em 13 unidades de saúde do DF sofreu uma baixa de doações em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus e demanda a ação de novas voluntárias para aumentar seu estoque. Somente este ano, pelo menos 5,5 mil crianças foram alimentadas e se fortaleceram com o alimento doado por outras mães.
Para ser doadora, a mulher deve ter produção abundante de leite para amamentar o próprio filho e compartilhar, além de estar em boas condições de saúde. Para isso, basta se candidatar pelo telefone 160 (opção 4) ou pelo site do programa Amamenta Brasília. A coleta é feita em domicílio com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros, que há 31 anos dão suporte ao programa da Secretaria de Saúde.
Na tarde da última terça-feira (10), a secretária de Desenvolvimento Social Mayara Noronha Rocha esteve no Hmib visitando o banco de leite do hospital. Mãe de uma criança de dois anos, ela contou que também enfrentou dificuldades para amamentar e só conseguiu com ajuda médica. “Nosso banco é referência nacional pela excelência do serviço prestado, por isso pedimos às mamães agraciadas com excesso de leite que ajudem a salvar a vida de crianças prematuras que precisam desse alimento tão importante para se recuperarem, ressalta.”