O Tribunal do Juri se reunirá amanhã, a partir das 9 horas, no Fórum Milton Barbosa, no Plano Piloto, para decidir o destino do aposentado Ranulfo Silva, preso em flagrante pela polícia civil em janeiro de 2019, logo após ter baleado o filho, após uma discussão e ter descarregado o revólver na esposa Diva Maria Maia da Silva de 69 anos, que deixou dois filhos ,um neto e um casamento de 50 anos.
O filho baleado Régis do Carmo, na época com 46 anos, sobreviveu aos tiros disparados pelo pai na residência da família localizada na 316 Norte. Ranulfo Silva, preso desde a época do fato, será julgado pela Lei do Feminicídio, no mínimo 12 anos de prisão, e a família da vítima, que veio de Minas Gerais para o julgamento, espera que a justiça seja feita. Segundo os familiares de Diva era uma pessoa que vivia para a família e nunca trabalhou fora para se dedicar ao esposo e filhos.
O Instituto Feminicídio Não IFMN- AME, criado em 2018, fará um ato protesto em frente ao Fórum Milton Barbosa durante o julgamento de Ranulfo Silva, como forma de apoio à família da vítima e para lembrar os 17 feminicídios ocorridos no Distrito Federal, somente nos 7 primeiros meses de 2021. Quem puder participar leve uma colher de pau, símbolo do movimento.