PCDF deflagra operação FAKE JOB 2 e prende falsa agente do DETRAN que fornecia falsas vagas de emprego em empresas terceirizadas que atuam no órgão público
Na data de quarta-feira, a PCDF, através da 38ª DP, deflagrou a operação FAKE JOB 2 e prendeu em flagrante uma falsa agente do DETRAN que fornecia vagas de emprego em empresas terceirizadas que atuam no órgão público. A golpista é Joyce Alves de Siqueira, 36 anos de idade.
A operação policial ocorreu após uma das vítimas da falsa agente procurar a 38ª DP e informar o crime sofrido.
Segundo informado a vítima trabalha como motorista de aplicativo e no dia 08/06/2021 pegou uma passageira que se identificou como JOYCI SIQUEIRA e disse que poderia lhe conseguir um emprego como motorista do DETRAN
Que a autora afirmou que era agente do DETRAN e tinha um amigo que trabalhava numa empresa terceirizada, a qual estava contratando e tinha dezessete vagas para contratação, das quais quatro ainda estavam em aberto para preencher o quadro de funcionários.
Que a autora lhe perguntou se ele sabia dirigir caminhão de pequeno porte, tendo afirmado que sim
Que a autora disse que tinha um contato de dentro do DETRAN e que era um esquema
Que como estava precisando de trabalho, aceitou tal proposta
Que, JOYCI pediu que lhe enviasse um currículo, tendo lhe encaminhado uma cópia de seu currículo ainda na viagem, que foi realizada entre o Setor H Norte em Taguatinga/DF e um condomínio situado na Rua 12 de Vicente Pires/DF;
Que a autora disse que seu currículo era bom, tendo ainda afirmado que já tinha o encaminhado para o seu contato.
Que ela pegou o seu telefone de contato e lhe forneceu o seu.
Que passada cerca de uma semana, o suposto comparsa da autora o contatou e disse que o sistema do DETRAN era incompatível com telefone ANDROID, sendo necessário para a sua contratação que ele adquirisse um telefone do tipo IPHONE, tendo pedido que ele contatasse a autora, porque ela teria um contato em Goiânia/GO e que o pessoal de Goiânia/GO mandaria o telefone para ele no mesmo dia.
Que o suposto comparsa da autora perguntou se o seu celular era ANDROID e disse que ele teria que vender ou trocar o celular Android que ele tinha para comprar o IPHONE.
Que contatou a autora e ela disse que conseguiria o celular pelo valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).
Que pagou para a autora a quantia de R$ 730,00 (setecentos e trinta reais), através de dois pix, porém não recebeu o celular prometido.
Que, posteriormente, a autora lhe pediu o pagamento da quantia de R$ 200,00 (duzentos reais) para quitar o celular.
Que na data de ontem voltou a falar com a autora e perguntou se com a quantia de R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais) ele quitaria o celular, tendo a autora informado que já tinha falado com o rapaz do celular e que, com o pagamento de R$ 500,00 (quinhentos reais) ele quitaria a dívida, caso efetuasse o pagamento naquela data.
Que a autora disse que, até ele pagar toda a dívida, não conseguiria ser contratado.
Que contou o ocorrido para os policiais da 38ª DP tendo eles informado que ele havia caído em um golpe.
Que, após tomarem conhecimento do golpe, os policiais apuraram que a autora possuiía condenação criminal pelos crimes de estelionato e apropriação indébita e que ela estava atualmente em regime domiciliar de cumprimento de pena.
Os policiais foram até a casa da autora, situada no Setor H Norte de Taguatinga, e a encontraram no local, oportunidade em que ela recebeu a voz de prisão.
Em seu interrogatório a autora confessou a prática ilícita e disse que teria feito outras quatro vítimas com o mesmo golpe perpetrado.
O aparelho de telefone celular da vítima foi apreendido e, durante sua análise foram encontradas outras vítimas dos golpes perpetrados.
Fora constatado ainda que a falsa agente prometia facilidades para alterar a categoria das CNHs de interessados, mediante o pagamento de vantagens indevidas.
Diante de tais constatações, foi a autora presa pelo crime de estelionato e, em caso de condenação, pode pegar de 1 a 5 anos de prisão.
Solicitamos a divulgação do nome e da imagem da estelionatária para que outras vítimas possam reconhece-la e responsabilizá-la pelos crimes perpetrados.