Dezenas de cidades do Brasil já receberam a visita da “Carreta Solidária”, uma unidade móvel de atendimento mantida pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). Entre os serviços especiais oferecidos gratuitamente pela carreta, estão a lavagem e secagem de roupas e distribuição de refeições, além de outros serviços que garantem atendimento básico para aqueles que foram afetados por desastres naturais ou vivem em regiões carentes, seja através de alimento, higiene e/ou assistência psicossocial.
Nesta quarta-feira (19) é celebrado o Dia Mundial Humanitário. A data foi instituída pela ONU em 2008 para lembrar o dia do atentado ao escritório da entidade no Iraque, que vitimou, em 2003, 22 pessoas, incluindo o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Nesta data, Cristiane Maximiano e seu marido Tiago celebram os cinco anos que trabalham nesta iniciativa.

A unidade móvel de atendimento atua há cerca de cinco anos. Neste período, mais de 100 mil pessoas foram assistidas pelas ações. O líder da ADRA Brasil, Fábio Salles, destaca que a carreta passou por mais de 40 cidades brasileiras. Cortando as estradas do País, serviu mais de 107 mil refeições e lavou 112 toneladas de roupas. “Como ADRA temos uma missão: servir pessoas e dar assistência àqueles que mais precisam”, pontua Salles.
O caminhão adaptado tem aproximadamente 45 metros quadrados de área útil e está dividido em três compartimentos que visam atender às principais necessidades da população afetada. O primeiro é usado para o preparo de alimentação quente, com capacidade para até 1.500 refeições por turno. O segundo é destinado para a lavagem e secagem de roupas, com capacidade de entregar até 360 quilos de roupa limpa por dia. O terceiro serve para a realização de apoio psicológico.
De acordo com a coordenadora da unidade móvel, Cristiane Maximiano, a carreta atendeu vítimas de tragédias, como a de Brumadinho, em Minas Gerais, além de vítimas dos deslizamentos de terra em São Paulo e prestou apoio no combate ao coronavírus. “Uma das experiências que mais me marcou foi o atendimento que fizemos em Brumadinho. Devido ao tamanho do desastre e a mobilização de voluntariado, eu vivi uma experiência que mudou a minha maneira de pensar e sentir”, relembra Cristiane, emocionada.
Centenas de voluntários também auxiliam na ajuda humanitária, fornecendo alimentação, higienização de roupas, atendimento psicossocial e espiritual para as pessoas atingidas em situações de emergência ou vulnerabilidade social.
A unidade móvel da ADRA, por exemplo, atuou em Salvador, Bahia. Lá serviu refeições e lavou toneladas de roupas de pessoas em situação de rua. Já no Rio Grande do Sul, deu apoio a abrigos para isolamento social de pessoas em vulnerabilidade, servindo três mil refeições e lavando toneladas de roupas. No Espírito Santo, ofereceu apoio a um centro de isolamento para pessoas em situação de rua, além de uma comunidade carente local. Foram mais de 12.500 refeições distribuídas, além de 20 toneladas de roupas lavadas.
Para conhecer os projetos da ADRA e saber como colaborar, visite o site adra.org.br.