Não é de hoje que a vizinhança da praça da QE34 no Guará II convive com as dezenas de jovens e adolescentes que vão ao local em busca de diversão, mas que sempre acabam extrapolando com som alto, bebidas, tráfico de drogas e o tal de Narguilé, tão em moda entre jovens e adolescentes. Na noite de domingo,22/8, três bancos de cimento foram depredados e um carro estacionado na comercial foi atingido com um pedaço do que sobrou do banco. “Era como se estivéssemos em um filme de ação. E, nós moradores, impotentes diante de tanta selvageria e destruição do patrimônio público. Queremos nossa paz de volta. Crianças e idosos não conseguem usufruir da praça mais”, nos contou uma moradora que não quer se identificar por questões de segurança.

A praça vira uma terra sem lei, principalmente nos finais de semana. Nas duas áreas comerciais que ladeiam à praça, estão instalados dois bares do tipo rokar ( local onde a música tocada é o rock e o narguilé é usado em larga escala) e o vai e vem de um bar para outro é intenso, tendo a praça como local de concentração para os encontros da juventude.

A PMDF, através do 4º BPM, tem feito patrulhamento ostensivo no local com a intenção de coibir os abusos praticados pela alcoolimia e uso de entorpecentes, mas a segurança é publica e não privada. Existem outras praças do Guará que precisam de patrulhamento, como já relatamos o caso da QI05, no Guará I, a Praça da Bandeira, cuja vizinhança se queixa da invasão aos finais de semana, e pasmem, até para brincar na areia da praça os moradores precisam pagar. Quem mora em frente a praça da QE19 no Guará II relata os mesmos problemas. Bebedeiras, uso de drogas, tráfico constante e barulho excessivo até pelas madrugadas. Uma total falta de sossego causado por adolescentes e jovens, que não fazem uso de máscaras e não seguem nenhum protocolo de segurança. Aglomeração total, dizem os relatos dos leitores do Blog da Zuleika.
O Conselho Comunitário de Segurança do Guará está intermediando reuniões com o comando do 4º BPM para ouvir as queixas e relatos das questões de segurança. “Quando vocês não vem a polícia nas ruas, estamos trabalhando com a inteligência policial para montarmos as operações que tragam uma efetividade nas ações nas chamadas manchas criminais. A PMDF não diferencia o morador rico do pobre, o comerciante mais abastado em detrimento ao pequeno comércio. Estamos aqui pela segurança pública”, afirma o TC Aragão, comandante do quartel na cidade.
A polícia passa as vezes na qe 19 e a bagunça continua. Só houve abordagem policial 1 vez esse ano quando houve briga na praça, fora isso mesmo com denúncia, não se vê policiamento e nem abordagem p impedir q haja destruição barulho e sujeira. As fogueiras acontecem todos os dias, não só finais de semana.