A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou a segunda edição do Projeto Guarda-Chuva Compartilhado. O objetivo é emprestar guarda-chuvas, esquecidos nos trens e nas estações, para quem não tem durante o período de chuvas.
Serão usados no projeto 125 guarda-chuvas, que não voltaram para os donos em um prazo de 180 dias. Pela norma do Metrô-DF, esse é o período em que um objeto esquecido pode ficar armazenado no Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (PCOAP), localizado na Estação Galeria dos Estados. Depois, ele pode ser doado, reciclado ou direcionado para descarte ambientalmente correto.
Nesta edição, os recipientes com os guarda-chuvas ficarão expostos em local visível em três estações: Terminal Samambaia, Ceilândia Centro e Galeria. Nesta quinta (11), os guarda-chuvas foram deixados nas estações de Samambaia e Galeria. Na sexta (12), estarão em Ceilândia Centro também.
O projeto foi coordenado pela Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF e recebeu apoio da Fábrica Social, programa da Secretaria de Trabalho, que identificou os guarda-chuvas com a serigrafia das marcas do Metrô-DF e da fábrica.
O projeto é acompanhado de uma campanha educativa, com peças gráficas e vídeo, que serão exibidos nos monitores de TV dos trens e estações, no site e nas redes sociais. Com humor, a campanha é inspirada em cena do filme Between Showers (traduzido como Dia Chuvoso), protagonizado pelo personagem Carlitos, interpretado por Charlie Chaplin.
“Queremos chamar a atenção para a necessidade de compartilhar o objeto. Ou seja, usar e depois devolver nas estações para que outros passageiros também possam se beneficiar. Além disso, é importante alertar para que as pessoas busquem seus objetos perdidos no Metrô-DF”, explica Letícia Divina, gerente de Projetos Especiais.
O projeto foi concebido a partir de uma ideia da agente de estação Maria de Lourdes Galvão, que, há mais 20 anos, trabalha no PCOAP. Guarda-chuvas são um dos itens mais esquecidos nas estações e trens do metrô. Acostumada a ver tantos objetos amontoados e sem destinação, ela deu a ideia de colocá-los à disposição da população para que vários usuários tenham a chance de compartilhá-los.
“Como o guarda-chuva é um objeto barato, as pessoas não voltavam para buscar e eu via muita gente esperando passar a chuva para ir para casa; então pensei em devolver ao usuário o que era dele. Nosso objetivo não é doar as coisas perdidas, mas devolvê-las. Essa foi a melhor forma de devolver, deixar disponível para que as pessoas usem”, conta Maria de Lourdes.
* Com informações do Metrô-DF