Com o hall da Administração do Guará lotado de pessoas da comunidade que foram protestar a respeito da implantação de faixas e ciclofaixas na Avenida Central do Guará II, a equipe do GDF, uma força -tarefa das secretarias das Cidades, Desenvolvimento Urbano e de Governo, tiveram muito trabalho para conduzir a reunião, tamanha era a ansiedade e urgência de soluções dos problemas causados pelas obras do trecho 1, que vai até o Edifício Belize, próximo da 4ª DP.
De concreto, após mais de 2 horas de reunião, foi o compromisso do secretário de Desenvolvimento Urbano, Matheus Oliveira, secretaria responsável pela obra, que as próximas etapas dos trechos 2 e 3, da delegacia até depois do Edifício Consei, chegando até o Pedro Teixeira, estão interrompidas e só serão retomadas mediante consulta pública à população.
A plateia pedia a todo momento que as obras do trecho 1, que começa na saída da Estação Guará, fossem derrubadas, apesar dos argumentos técnicos que ainda poderia ser salva uma parte do que já foi construído. Uma nova rodada de negociações acontecerá na próxima segunda-feira, às 17 horas, no mesmo local.
O que já foi acordado é que o local será sinalizado nesta semana, com cones, para que se evitem acidentes como batidas entre veículos ou atropelamentos que possam prejudicar vidas. As reclamações foram muitas e foram anotadas pela equipe de governo. Não só os motoristas reclamaram como moradores que ficaram sem o recuo para as paradas de ônibus e os cadeirantes que ficaram sem o acesso à área comercial da QE13.
Sobre a área comercial da QE13, composto por importantes lojas como padaria, materiais de construção, drogarias e até um agropet, o secretário das Cidades, Valmir Lemos, adiantou que a nova abertura para acesso dos veículos já está com o croqui pronto, faltando apenas alguns ajustes. Será implementado pela Novacap. Ressaltando que, não se pode passar o trator e derrubar, como querem alguns e também, a Administração Regional do Guará precisa aguardar os ajustes técnicos para agir.
Em tudo temos que analisar e agir com cautela. São muitos milhões envolvidos nesta compensação urbanística, que ja remonta há 10 anos. Para os trechos 2 e 3 seriam mais de 4 milhões e para o trecho 1, que já foi construído, mais de 1 milhão. Para toda e qualquer decisão e ações, o Tribunal de Contas do DF precisa ser consultado e emitir a autorização.
Demolir sim gastou porque quiz e derrubar já pra devem se fluidez do transito
Zuleika, temos que ficar atentos aos interesses do Guará. Espero que os anseios da população sejam respeitados. Por pouco não perdemos a Avenida Principal! Precisamos de calçadas e pontos de ônibus. Outro assunto relevante é a lei que será votada semana que vem. Os representantes do Guará estão totalmente omissos com relação a permitir que áreas residenciais sejam também comerciais. Será um pesadelo para todos nós. Já imaginou um boteco ao lado de sua residência?
E sempre um pesadelo ter barulho na hora do descanso ou de trabalho, pois eu traballho em home office.