Basta dar uma volta entre as quadras 38, 40 42, 44 e Polo de Moda do Guará II para se ter uma ideía da quantidade de lixos abertos espalhados pelas quadras da cidade. Por todo lado é uma sujeira sem fim. Moradores saem para o trabalho e deixam as sacolas de plásticos jogadas. Imediatamente os catadores de recicláveis e os cachorros fazem o trabalho sujo de espalhá-los deixando a céu aberto restos de comida e lixo seco, que geram o depósito perfeito para o mosquito da dengue.
Nestas quadras citadas acima, o número de moradores com dengue aumenta a cada dia e vidas jovens são ceifadas pela doença transmitida pelo mosquito aedes.
Atenta aos problemas de saúde causados pela dengue, a Superintendencia Centro-Sul de Saúde, instalou uma tenda da dengue na UBS01, ao lado do Hospital do Guará. Todos os esforços podem ser em vão se a população na colaborar cuidando do seu quintal, das plantas e do lixo descartado no horário correto da coleta. O Blog da Zuleika entrou em contato com o SLU e argumentou se a coleta diária do lixo está sendo falha, pois a sujeira nas quadras impressiona.
Recebemos hoje, às 6 horas da manhã, fotos com os caminhões recolhendo o lixo no Guará II nesta madrugada nas referidas quadras e, também, no Guará Park, uma reclamação feita pelo poeta Didi, que relatou nas midias sociais que há uma semana o lixo no local não estava sendo recolhido.
Estamos em um período de guerra contra o mosquito e tudo vale, principalmente cuidar do seu lixo residencial. Um chamamento à conscientização ambiental dos empresários e comerciantes da cidade. É cada vídeo cabuloso que o Blog da Zuleika recebe dos moradores, próximos de comércio local, que não divulgo de vergonha de mostrar que vivemos em uma cidade tão suja.
Da Estrutural, vem o exemplo de uma reunião marcada, na UBS 02, para o próximo dia 24/05, às 14h30, onde será ensinado a fazer de forma caseira uma espécie de difusor de citronela, que pode afastar o bendito mosquito de dentro de nossas casas, um repelente natural. A oficna terá a farmacêutica Carol como instrutora e as inscrições estão abertas.. Vale cada indicação e sugestão no combate a dengue. Pois em uma guerra, cada batalha vencida é sempre comemorada.
Saúde acelera atendimento no Guará
Para diminuir o número de pacientes nas emergências dos hospitais da rede, a Secretaria de Saúde disponibiliza salas de hidratação em todas as unidades básicas de saúde para atender pacientes diagnosticados com dengue No entanto, com o aumento do número de casos da doença, várias tendas estão sendo montadas nas áreas externas das UBSs de todo o Distrito Federal.
A intenção é que o paciente receba todo o suporte perto de casa, indo aos hospitais ou Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) somente em casos mais graves ou fora do horário de funcionamento das UBSs.
Na semana passada, foi montada uma tenda na área externa da UBS 1 do Guará para receber os usuários que se queixam de sintomas de dengue. “Queremos desafogar o fluxo de pacientes dentro das UBSs. A procura ainda está relativamente baixa, entre 15 e 20 pacientes por dia, mas os boletins indicam um aumento para o próximo mês e estamos preparados para não deixar nenhum paciente desassistido”, explica a superintendente da região Centro-Sul, Flávia Oliveira Costa.
A princípio, a tenda da dengue está funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mas se a demanda aumentar muito o funcionamento poderá ser estendido. No local, o usuário passa pela triagem e é feita a notificação de caso suspeito de dengue pela Vigilância Epidemiológica. Depois disso, o usuário recebe a solicitação de exames laboratoriais, que são colhidos no laboratório do Hospital Regional do Guará (HRGu), ao lado da UBS 1. O exame pode ser obtido através do QR Code disponibilizado na tenda.
“Caso o paciente esteja se sentindo muito mal, o exame é colhido aqui mesmo na tenda por um dos nossos servidores e ele é medicado até sair o resultado. Em alguns casos a indicação é hidratação oral e em outros, venosa, que dura cerca de 2h. Os casos de dengue classificados como tipo A e B são atendidos aqui mesmo, mas os tipos C e D são tratados no pronto-socorro do hospital ou na UPA”, informa.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Nasci e fui criada no guara. È o lugar mais sujo que ja vi, porta de comercio, distribuidoras de bebidas e nas residências.
O pessoal são folgados. Fica esperando as garis passar. Cada um tem que cuidar da sua porta e sua vida. Imagina dentro da casa dessas pessoas.
Concordo com o comentário acima. Moro no Guará há 16 anos. Não tem obrigação de lixeiras e containers nos prédios e casas. Não tem obrigação de separação de lixo, por isso os catadores remexem o lixo orgânico. Eu separo o meu lixo. Portanto, os catadores só mexem no lixo seco. Tem que ter uma campanha de educação e conscientização.