Para ampliar ao máximo a cobertura vacinal no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde levou imunizantes para o Eixão no domingo (6). A mobilização, realizada em parceria com o Rotary Club, vacinou 33 pessoas contra a influenza e uma criança contra a poliomielite. O objetivo era atrair quem estivesse passeando pela altura da 211 e da 212 Norte para verificar se o calendário vacinal estava completo. Segundo a presidente do Rotary Club do Guará, Ana Maria da Silva, a importância destas ações é incalculável. “O Rotary Club, além de prestar um serviço a comunidade, ainda temos o companheirismo o que nos dá mais motivação de ir ao encontro com os companheiros de outros clubes. O Guará compareceu com 50% dos companheiros efetivo, esse é o lema de Rotary DAR DE SI SEM PENSAR EM SI”, enalteceu.
“Quero gotinha na boca das crianças”, afirmou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “Minha busca, enquanto responsável sanitária, é dar capilaridade para as 33 regiões administrativas conseguirem ampliar a cobertura vacinal”, completou. A médica ainda defendeu que a vacina tem que ir aonde as pessoas estão e esse foi mais um dos esforços da SES, em parceria com a sociedade civil organizada, para ajudar na busca ativa.
Parceria
A responsável técnica da Vigilância da Poliomielite do DF, Joana Castro, disse que a secretaria tem se movimentado em estratégias de vacinação que sejam atrativas para a população. “Para algumas famílias, o horário das unidades básicas de saúde pode ser um empecilho para levar (as crianças), então pensamos em novos locais”.
Segundo o governador das unidades da Rotary que englobam o DF, parte de Goiás e do Tocantins, Washington Cardoso, o clube está atento para a vacinação e, especialmente, para a erradicação da pólio. “Estamos unidos contra a poliomielite e temos nossa rede para conectar mais as pessoas”, completou.
“Parceiros como a Rotary ajudam a divulgar dentro da própria comunidade e mobilizam”, explica a gerente da Rede de Frio, Tereza Pereira. A especialista ressalta que há uma geração que foi vacinada e está protegida, mas que tem deixado de levar os filhos. “Como profissional da saúde e como mãe, é inaceitável pensar que uma criança pode adoecer por uma doença que é prevenível e são só duas gotas”.