Filho de Francisco Mateus e Ester Andrade, Arthur Andrade, 4 anos, é neto da pioneira do Guará e corretora de imóveis Rosi Soares, e xodó da vovó coruja, não sem razão, pois foi um dos personagens do site da Secretaria de Educação, por ocasião do Dia do Estudante, comemorado na última sexta-feira: 11/08. A Secretaria de Educação conta a história de três alunos de escolas públicas de diferentes séries, idades e cidades que se destacam entre os colegas de classe, nosso ilustre guaraense foi um deles. Prestem atenção e vejam se já tem o dom de ser um cientista, daqueles que podem mudar o mundo.

O pequeno Arthur Andrade é um aluno exemplar na turma do 1º ano da Educação Infantil na Escola Classe (EC) 08 do Guará. Em seu primeiro ano na escola, o garoto se destaca pela facilidade com os números, interesse por assuntos de ciências e, como se não bastasse, uma habilidade especial para a leitura e interpretação de textos.
Apesar da pouca idade, ele lê livros e entende as histórias em questão de minutos. “A menina tinha mil cachinhos na cabeça, se a gente olhava de um jeito cada cachinho era uma conchinha. Eu consigo ler esse livro todinho”, diz Arthur ao ler a obra “Cachinhos, Conchinhas, Flores e Ninho”, de Maurilo Andreas, uma de suas preferidas. “Eu gosto de ler para meu irmãozinho José, de 10 meses, e para os meus amigos na escola. Ah, também gosto dos números, sei contar até cinquenta ou mais, e também gosto de aprender coisas novas, de desenhar e brincar.”

Para a professora do garoto Érika Fonseca o interesse do aluno pela leitura e o hiperfoco em aprender coisas novas é algo natural demonstrado por ele em casa para espanto e alegria dos pais. “O Arthur chegou na escola com essa parte de leitura já bem desenvolvida, não passou por creche, é o primeiro ano dele na escola. Ele tem habilidade com números e assuntos que não são comuns para a faixa etária dele, demonstra curiosidade sobre a vida dos seres vivos, universo, meteoros, e está aprendendo a escrever”, explica Érika.
A professora realiza trabalhos para acompanhar o desenvolvimento do garoto. “O Arthur tem um longo caminho pela frente, estou trabalhando a parte de socialização e emocional para ele não se sentir superior ou excluído na turma. Além disso, venho aprimorando a parte de coordenação motora fina para facilitar a escrita e outras atividades com foco em aprimorar ainda mais esse dom que ele apresenta”, finaliza.
*Texto, com adaptações, do Correio Braziliense e imagens do arquivo pessoal e de Jotta Casttro