Na última semana, ocorreu evento de relevante importância à arte e cultura da região, no Complexo Cultural Samambaia/DF: a Conferência Livre de Cultura 2023. Realizada nacionalmente, ela reconhece realidades e anseios das comunidades, orientando políticas públicas e empreendimentos culturais. Solicitado na Conferência de Cultura 2008, o Complexo Cultural Samambaia tem a missão de “abrigar, fomentar e difundir o fazer e usufruir artístico e cultural, nas diversas formas de manifestação”.
Local mais adequado não havia para reunir quem esteve lá: membros de associações, quadrilhas juninas, artes urbanas, Paixão do Cristo Negro, música, teatro, literatura, dança, artes plásticas, audiovisual… Na mesa: Dória Freitas, presidenta do Conselho Regional de Cultura; Neide Nobre, conselheira cultura DF; Ricardo Zen, gerente cultura Samambaia; Suellen Rodrigues, gerente Complexo Cultural; Marília Abreu, mediadora.
“Representativa, diversa e bem coordenada essa conferência. Samambaia está de parabéns por ser a primeira cidade a realizar as ‘conferências livres de cultura’, com tanta desenvoltura. As demandas serão sistematizadas e levadas à Conferência DF, em outubro, e à Nacional, em dezembro”, informa Fernanda Morgani, representante da sociedade civil/Centro-oeste, no Conselho Nacional de Políticas Culturais.
As demandas levantadas em Samambaia evoluíram muito, comparadas às de 2008. “Antes a luta era pela implantação do Complexo Cultural Samambaia e agora é pelo seu uso e consolidação, o que requer uma ‘gestão empreendedora’ do espaço”, diz o artista plástico Skartazini. Diversas entidades e artistas apresentaram projetos, planos e ações que realizam e desejam incluir no Plano Nacional de Cultura 2023 em diante.
Texto: Skartazini