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Ação da Vigilância Ambiental combate a dengue no Guará

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O Governo do Distrito Federal está intensificando os cuidados devido ao início do período chuvoso e nas regiões com maior incidência de casos do mosquito Aedes aegypti

Os moradores do Guará receberam, na segunda-feira (27), um reforço adicional contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. As equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) percorreram as residências para orientar os moradores e realizar ações de manejo, como a eliminação de depósitos de água ou a aplicação de larvicida. De acordo com dados da pasta, neste ano, 2.056.344 imóveis foram inspecionados no DF.

No início do período chuvoso, os cuidados são redobrados, pois um único ovo do mosquito Aedes aegypti pode sobreviver até 400 dias sem contato com a água, aguardando apenas o primeiro momento de chuva para eclodir.

“As inspeções dos agentes nas casas ocorrem pelo menos a cada dois meses, mas as ações preventivas e de combate são realizadas diariamente. Realizamos o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico e as armadilhas ovitrampas. No entanto, precisamos da colaboração da população, pois em uma semana o ovo da fêmea em contato com a água se transforma em um macho adulto. É tudo muito rápido, então só conseguiremos vencer o mosquito se todos colaborarem”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina Marques.

Chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará, Herica Cristina: “As inspeções dos agentes nas casas ocorrem pelo menos a cada dois meses, mas as ações preventivas e de combate são realizadas diariamente. Realizamos o fumacê, o manejo ambiental, o controle químico e as armadilhas ovitrampas. No entanto, precisamos da colaboração da população, pois em uma semana o ovo da fêmea em contato com a água se transforma em um macho adulto. É tudo muito rápido, então só conseguiremos vencer o mosquito se todos colaborarem”

A gestora ressaltou que os cuidados da população nas casas devem ser constantes. A primeira recomendação é retirar objetos que podem acumular água das áreas externas, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos. Além disso, é importante prestar atenção aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas; e às caixas d’água, que devem estar tampadas. O objetivo é evitar que esses itens se tornem depósitos para os ovos do Aedes aegypti.

Desafio diário

Lara Guimarães: “Acredito que as visitas dos agentes são uma forma de cuidado, pois as pessoas ficam atentas às inspeções, e eles orientam aqueles que não mantêm a limpeza constante, o que é muito importante”

Lara Guimarães, moradora da QE 20, no Guará, foi uma das pessoas que permitiu a entrada dos agentes para inspecionar o quintal e destacou a importância do cuidado diário e do trabalho dos agentes. “Aqui em casa, fazemos a limpeza do quintal dia sim, dia não. Não gostamos de mosquitos, e também temos cachorros, então temos medo de escorpiões. Acredito que as visitas dos agentes são uma forma de cuidado, pois as pessoas ficam atentas às inspeções, e eles orientam aqueles que não mantêm a limpeza constante, o que é muito importante”, disse.

Os agentes, essenciais no combate ao Aedes, têm encontrado dificuldades para entrar nas residências, pois muitos moradores não abrem as portas para os agentes ambientais. Alguns, segundo eles, por medo; outros estão fora de casa; e alguns simplesmente recusam a inspeção.

É fundamental permitir as visitas de rotina. Para facilitar o reconhecimento pela população, os servidores estão sempre uniformizados, usando coletes com a logomarca do GDF e o brasão do Distrito Federal, além do crachá funcional.

“É importante que as pessoas abram as portas para os agentes, pois temos um olhar técnico para orientar sobre os cuidados preventivos. Além disso, as pessoas podem dedicar dez minutos do seu tempo para cuidar do quintal. Precisamos de atitude e da ajuda de todos para esse combate ao mosquito. Acredito que juntos somos mais fortes”, completou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Guará.

Marques enfatizou, ainda, que são inúmeros os pedidos na ouvidoria pelo fumacê, mas o inseticida deve ser usado com parcimônia. “As pessoas precisam entender que o fumacê não é utilizado o tempo inteiro, pois, além do mosquito ficar resistente ao inseticida, ele elimina outros insetos, como borboletas e abelhas. Precisamos, de fato, eliminar o foco dos mosquitos, que, em 80% dos casos, está dentro das residências”, frisou.

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