Por Raimundo Ribeiro
Após uma semana de treinamentos, o Fluminense foi para o primeiro jogo da semifinal tentando fazer marcação alta, mas logo o adversário superava essa marcação e passou a ocupar o nosso campo ofensivo.
A partir dos 20 minutos, conseguimos sair jogando e tocando a bola, e assim Diogo Barbosa perdeu uma boa oportunidade.
O Flamengo leva perigo sempre em razão dos erros de passe seguidos do nosso meio campo, o que mostra que a entrada de Renato Augusto no lugar de André não surtiu efeito até agora, pois não melhorou a saída de bola e fragilizou a marcação.
Foram tantos erros de passe e de posicionamento que o Flamengo fez 1×0 no final do 1o. tempo.
O Fluminense foi um time confuso, que não sabia marcar a saída de jogo do adversário, o meio campo sem combatividade nenhuma pois Ganso e Renato Augusto não sabem marcar com intensidade, e com isso a defesa fica exposta a todo momento, só se salvando desse teatro de horrores o Felipe Melo.
Enfim, o Fluminense foi totalmente dominado sob o aspecto tático, e saiu barato esse placar mínimo.
Voltamos para o segundo tempo com Marcelo no lugar de Diogo Barbosa
e para nossa sorte, 3 minutos depois sai Ganso machucado para entrada de Lima.
Corrigido o erro na escalacão, o Fluminense passou a dominar o jogo, mas aos 18 minutos Thiago Santos foi expulso em razão de uma falta em Everton.
Com isso, Diniz teve que tirar Renato Augusto para recompor a defesa, entrando Manoel.
Com menos 1 jogador, o time consegue segurar o adversário, só sendo atacado em razão dos constantes erros de passe.
Aos 36 minutos saem Felipe Melo e Keno, entrando Antônio Carlos e Lelê.
Aos 45 minutos, o Flamengo fez 2×0.
Essa derrota é culpa exclusiva de Diniz que escalou mal o time, substituiu mal, e foi ajudado pela sorte quando Ganso se machucou.
O Flamengo não tem nada com isso, foi melhor a maior parte da partida (exceto nos 18 minutos da etapa final), construiu uma vantagem confortável e mereceu a vitória por 2×0.
Apesar da derrota, ainda é possível reverter essa desvantagem, se o time for escalado sem invenções, e os jogadores errarem menos passes, pois hoje abusaram de tantos erros.
No ano passado, a situação era exatamente a mesma, quando perdemos o primeiro jogo por 2×0 e no segundo fomos bicampeões goleamos por 4×1.
Torcer para que o raio caia 2 vezes no mesmo lugar.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor