Há poucos dias da eleição para a nova diretoria do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Distrito Federal, 12 de novembro, a chapa está esquentando de ambos os lados e a disputa está acirrada. O Blog da Zuleika reproduz trechos da entrevista concedida à Folha do Guará, do delegado Hebert Léda, que atua na 4ª DP, que concorre à chapa 1, ao cargo de diretor parlamentar, cuja delegada Cláudia Alcântara, concorre à reeleição. A chapa 2 é a do ex-presidente da entidade Rafael Sampaio.
Folha do Guará: Quais os principais desafios enfrentados pelos delegados atualmente?
Herbert Léda: Além da sobrecarga de trabalho e da defasagem de efetivo, enfrentamos a necessidade de constante atualização tecnológica e jurídica. O delegado moderno precisa ser gestor, investigador e articulador institucional. Por isso, a valorização e o suporte técnico são essenciais para o bom desempenho da função.
Folha do Guará: Como o senhor avalia o relacionamento da Polícia Civil com o Governo do Distrito Federal?
Herbert Léda: Temos buscado diálogo permanente. O governo reconhece a importância da PCDF, mas é fundamental que as promessas se transformem em políticas concretas. Precisamos de continuidade nas pautas de valorização, estrutura e recomposição salarial. Segurança pública é investimento, não despesa.
Folha do Guará: Qual sua opinião sobre o papel da imprensa na cobertura da segurança pública?
Herbert Léda: A imprensa é uma aliada indispensável. Um jornalismo responsável ajuda a esclarecer fatos, informar a população e fortalecer a confiança nas instituições. A Folha do Guará, por exemplo, tem sido uma parceira importante na divulgação de informações verdadeiras e na valorização do trabalho policial.
Folha do Guará: A Chapa 1 propõe uma reforma no estatuto do sindicato. Qual é o principal objetivo dessa mudança?
Herbert Léda: Buscamos modernizar e democratizar o Sindepo-DF. Defendemos a limitação de mandatos consecutivos e o fim da ocupação de cargos comissionados pela presidência. Essas medidas fortalecem a transparência e a independência da entidade. O sindicato deve servir à categoria, e não a interesses pessoais escusos.
Folha do Guará: Como o senhor enxerga o futuro da Polícia Civil do DF?
Herbert Léda: Vejo um futuro promissor, desde que haja continuidade nas políticas de valorização e investimento em tecnologia e formação. A PCDF é uma instituição respeitada, e nosso papel é garantir que ela continue sendo referência nacional. Precisamos planejar o futuro com visão estratégica e compromisso coletivo.
Folha do Guará: E o futuro da segurança pública no Guará?
Herbert Léda: O Guará tem potencial para ser um modelo de segurança integrada. Continuaremos investindo em operações pontuais, investigação qualificada e diálogo com a comunidade. O foco é reduzir ainda mais a criminalidade e manter a cidade como um dos locais mais seguros do DF.
Folha do Guará: Qual a principal mensagem que o senhor deixa aos Delegados e à população do Distrito Federal?
Herbert Léda: Aos colegas, reforço o pedido de união. O dia 12 de novembro de 2025 será decisivo para o futuro da categoria. À população, renovo meu compromisso com o trabalho sério, transparente e comprometido com as atribuições institucionais. Segurança pública é dever do Estado e direito de todos — e nós, na Polícia Civil, temos orgulho de cumprir essa missão.










