O Distrito Federal viveu um momento histórico no reconhecimento de iniciativas dedicadas à sustentabilidade, ao combate às desigualdades e à valorização de comunidades e trabalhadores que atuam, muitas vezes, longe dos holofotes. No dia 28 de novembro (sexta-feira), logo após a COP 30, foi realizada a entrega do 1º Prêmio Internacional Edmi Moreira da Consciência Ambiental e Invisibilidade, elaborado e criado por Edmi Moreira, presidente do Instituto Ecos do Cerrado para homenagear pessoas e coletivos que desempenham papéis fundamentais na construção de uma sociedade mais humana.

A cerimônia ocorreu no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA-DF). Idealizado por Edmi Moreira, presidente do Instituto Ecos do Cerrado e criador do Dia da Consciência Ambiental do Distrito Federal, o prêmio nasce com o propósito de ampliar o reconhecimento de todos os setores, integrando-a à urgência das questões sociais que atravessam o território brasileiro.


Ao completar cinco anos da criação oficial da data comemorativa, a edição de 2025 reitera um compromisso permanente com a educação ambiental, a justiça social e a construção de políticas capazes de reduzir desigualdades históricas que afetam diversos segmentos da sociedade. A premiação reconhece o papel vital desempenhado por povos ancestrais, quilombolas, ribeirinhos, catadores, cooperativas, educadores, universidades, instituições, empresas e órgãos públicos que promovem práticas sustentáveis e ajudam a manter vivo o equilíbrio ambiental do país.

O conceito de invisibilidade ambiental, que orienta o prêmio, revela um problema profundo: o apagamento sistemático de grupos e trabalhadores que atuam na linha de frente da preservação, mas que permanecem excluídos do debate público,









