Já está disponível desde quarta-feira, 18/3, o dinheiro do bolsa alimentação – o programa emergencial criado pelo GDF para a compra de alimentos, durante a suspensão das aulas, pelas famílias dos estudantes que fazem parte do cartão material. A validade do cartão para este fim termina com o final do prazo de 15 dias previstos de recesso escolar, em 30 de março. Se este período for prorrogado, o programa será mantido. No Guará II, os supermercados Mendes e Panela Cheia, ambos localizados na 38, já estão aceitando e as famílias puderem fazer suas compras normalmente bem como a Quitanda 19, localizada na quadra 19 comércio local, já aceita o cartão material escolar/alimentação. A Rede Melhor Atacadista no DF, com lojas no Guará II, Arniqueira e Samambaia, informa que o cartão passará como Visa Crédito, e o consumidor precisa fazer um teste nas lojas para ter a certeza da liberação. Quem fizer o teste, por favor informe ao Blog da Zuleika.
Os estudantes que fazem uma refeição na escola terão direito a R$ 59,70 para os quinze dias de suspensão. Se fizerem duas refeições, o valor dobra. Os valores são referentes à refeição – ou seja, almoço e/ou janta. A família receberá por cada um dos filhos matriculados na rede pública os valores calculados a partir do número de refeições feitas por cada estudante matriculado.
No total, serão investidos R$ 6,5 milhões no programa, que vai atender 69.848 famílias, responsáveis por 106.435 estudantes. Os recursos virão do orçamento da merenda escolar.
Todas as famílias que fazem parte do cartão material devidamente cadastradas no Bolsa Família vão receber. Caso algum beneficiário não receba imediatamente, terá o crédito retroativo, nos próximos dias, pelo período completo previsto pelo decreto nº 40.520, de 14 de março. Os beneficiários do cartão material escolar do último lote, com pagamento previsto para 25 de março, vão receber agora somente o crédito pelo bolsa alimentação, como todos os demais beneficiários.
Para a compra de alimentos, o cartão poderá ser utilizado em qualquer estabelecimento, como supermercados, mercados, mercadinhos de bairros, restaurantes e padarias. Para material escolar, somente na rede de papelarias credenciadas. O uso do bolsa alimentação é mais amplo porque o governo quis lançá-lo o mais rapidamente possível, a fim de que as crianças e jovens não ficassem sem merenda. Por isso não houve o credenciamento do comércio alimentício.
Caso a comissão criada pelo GDF para acompanhar a evolução da epidemia decida estender o prazo de suspensão das aulas, serão divulgadas novas orientações pelo Escritório de Situação da Secretaria de Educação, encarregado pela condução das ações da área durante este período.
*Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal