As operadoras de celular Tim e Claro são as primeiras a liberar pacotes de internet para que os estudantes da Rede Pública do Distrito Federal possam acessar a plataforma de estudo, Google Sala de Aula. Os professores também são contemplados. O Blog da Zuleika fez uma pesquisa com vários estudantes e seus pais que residem no Guará e nenhum deles conseguiu ter acesso nesta quarta-feira, 16/09. O detalhe é que os aparelhos precisam ser Android, como os da Samsung, Motorola e Nokia. Outra opção seria rotear a internet do celular para o PC ou notebook. Os aparelhos IOS como o Iphone não conseguem rodar a plataforma Google por não possuir o sistema operacional adequado.Esta informação fundamental do tipo de tecnologia dos aparelhos foi repassada pelo coordenador da CRE-Guará, professor Leandro Andrade.
Segundo a secretaria de Educação, a cobrança do serviço será reversa, ou seja, os usuários irão navegar por meio do aplicativo Escola em Casa DF e a Secretaria de Educação pagará a conta. A expectativa é que as demais operadoras façam o credenciamento nos próximos dias.
Aplicativo
Os pacotes de dados são exclusivamente para acesso à plataforma. Para isto, além de ter um dispositivo com chip ativo, basta baixar o aplicativo Escola em Casa DF, disponível para aparelhos Android e iOS.
No caso da Educação Infantil e dos anos iniciais, são os responsáveis por cada criança que poderão acessar a plataforma e baixar os materiais das aulas preparadas para os filhos ou estudantes pelos quais são responsáveis.
Mais de 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação estão cadastrados na plataforma. Desde o primeiro dia do retorno do ano letivo, valendo frequência, de 13 de julho até o dia 14 de setembro, a plataforma teve 7,2 milhões de acessos de estudantes e 1,3 milhão de professores.
Material impresso
Outra importante iniciativa foi anunciada para assegurar educação gratuita e de qualidade para todos. Os estudantes que ainda não têm acesso contarão com um serviço de entrega e recolhimento de materiais impressos. Até então, as famílias estavam indo às escolas para buscar os materiais e também para entregar as atividades realizadas.
As coordenações regionais de ensino foram autorizadas a utilizar recursos do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) para contratar empresas especializadas na prestação deste serviço.
Caberá às regionais de ensino organizarem a logística junto às escolas, que são as responsáveis pelo contato com as famílias.
“Garantimos mais uma grande vitória e uma importante ferramenta para a nossa rede de ensino. Estamos trabalhando duro para enfrentar esse que é o maior desafio da história da educação do Distrito Federal, proporcionar ensino de qualidade a todos. De forma remota, durante o período de suspensão das atividades presenciais”, afirmou o secretário de Educação, Leandro Cruz.
*Com informações da Secretaria de Educação e CRE-Guará