O Blog da Zuleika teve a oportunidade de conhecer de perto as jogadoras de Queimada no Riacho Fundo, porque lá no fundo eu pensava, porque legalizar uma prática tão antiga e comum no DF e cidades de Goiás? Que lei mais sem noção. Olha, queimei a língua ao me deparar com o Hope, nome do time que significa esperança.
Idealizado pela empreendedora Eduarda Gomes Gontijo, que jogava no Estrelas do P-SUL, porém ficava muito longe do Riacho Fundo. Decidiu procurar pelo esporte no Riacho Fundo e não encontrou nenhuma prática de Queimada. Então, ao fazer uma pesquisa encontrou várias mulheres interessadas. e foi por um grupo de WhatsApp, que se iniciaram a tratativa para o primeiro encontro que ocorreu em setembro de 2019.
Após mais de um ano, o Hope hoje é composto por 60 mulheres, que se transformou em um projeto social onde são prestados apoio psicológico, palestras de autoestima, jogos beneficentes, onde são arrecadados alimentos, roupas e brinquedos que são distribuídos às famílias carentes da região administrativa.

Para entrar no time de Queimada, a idade é a partir de 10 anos e o limite 65. As menores até 12 anos precisam ser acompanhadas pela mãe. Os jogos acontecem 3 vezes na semana às segundas, quartas e quintas-feiras , das 19 às 21 horas no Colégio Educandário de Fátima. Segundo Eduarda, no Distrito Federal ainda não disputaram um campeonato formal. “Realizamos alguns amistosos com os times Estrelas e Águia Dourada e, mais recentemente, fomos procuradas por um time do Gama“, revela Gontijo.
Sobre a Queimada ter sido recentemente transformada em esporte oficial no DF, Lei 6.736, do distrital Martins Machado, Eduarda revela seu posicionamento. “Uma grande conquista para nós que amamos esse esporte. Não é apenas uma brincadeira de infância. Com esse esporte temos grande avanços na perca de peso, ansiedade, depressão, além disso trabalhamos nossa coordenação motora, ficamos muito felizes com a notícia e esperamos acrescentar muito e representar a nossa cidade”, diz entusiasmada.
E pode chegar quem quiser?, questiona à reportagem : “Sendo mulher e respeitando as regras do projeto, qualquer um será muito bem-vindo. O projeto tem intuito ajudar o próximo, enriquecer a auto estima das mulheres, competimos saudavelmente, então vindo com esse interesse. Tudo certo, e o projeto é totalmente gratuito”, informa Eduarda Gontijo, proprietária da loja Duda Vestiti.
