Em nova fase da operação PERSEGUIDORES, a PCDF, através de ação conjunta da 38ª DP e da 15ª DP, prendeu um homem de 44 anos pelo crime de perseguição contumaz.
O homem passou a ser investigado pela 38ª DP após a vítima relatar que, após cinco anos de casamento, o casal se separou em fevereiro deste ano e o autor não se conformava com o fim da relação, tendo passado a perturbar a tranquilidade da vítima, lhe enviando, de forma insistente, e-mails, mensagens de texto e tocando a campainha de seu apartamento.
Para lhe obrigar a conversar com ele, o autor passou a ameaçar a vítima dizendo que iria divulgar vídeos íntimos do casal nas redes sociais. Durante a investigação fora verificado que a vítima tinha em seu favor medidas protetivas de urgência, que haviam sido decretadas em uma situação anterior.
Contudo, o autor estava se ocultando do oficial de justiça para não ser intimado desta decisão e, desta forma, continuar mantendo contato com a vítima sem que pudesse ser preso pelo descumprimento.
Diante de tais circunstâncias, fora representada pela prisão preventiva do autor, a qual foi decretada no dia 31/05/2021 pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Águas Claras.
Desde então o autor era procurado pelos policiais da 38ª DP, os quais acabaram constatando que ele tinha sido vítima de um crime de roubo, fato que havia sido apurado pela 15ª DP.
Desta forma, foi solicitado o apoio aos policiais de tal unidade policial para a localização do procurado e, após alguns dias de levantamento, os agentes da 15ª DP conseguiram localizar o autor em Ceilândia e efetuaram a sua prisão.
Após ser preso, o autor foi conduzido para 38ª DP, onde o mesmo foi interrogado e negou ter praticado qualquer conduta ilícita.
Em que pese sua negativa, nos dados de seu aparelho de telefone celular foram encontrados provas de que o homem é obcecado por sua ex-mulher, existindo álbuns contendo fotografias exclusivas da vítima e fotografias do casal.
Foram também encontrados os e-mails que o autor encaminhava de forma insistente para a vítima, como forma de manter contato com a mesma.
Após seu interrogatório, o autor foi conduzido para a carceragem da DCCP, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Caso condenado ele pode pegar uma pena que pode alcançar os 3 anos de prisão