A volta às aulas presenciais trouxe um velho problema recorrente na adolescência. Meninos e meninas com os hormônios à flor da pele não conseguem dialogar e partem para brigas de tapas e socos. De repente, uma questão que poderia ser resolvida com diálogo parte para uma briga generalizada onde todos saem perdendo. No Guará, o Centro de Ensino Fundamental (CEF08), atrás do Atacadão Dia a Dia, na QE13, foi palco de violência nesta semana, com briga de socos e pontapés dentro da sala de aula.
Resultado da intolerância é que alunos não querem mais irem à escola e os pais sempre amedrontados com o que pode acontecer dentro e aos arredores da escola. Papo de gente grande. As encrencas acontecem sempre no horário de intervalo para o recreio e vão finalizar na saída do CEF 08. Na semana passada um aluno do 7º ano pegou de socos e tapas um do 6º ano, no período da manhã. Duas meninas também saíram nos tapas, ontem pela manhã.
A denúncia das mães foi feita através das redes sociais, no Grupo Mães & Filhas e nos repassada por Mayara Franco, administradora do grupo. Estamos apurando os fatos junto à Gerência de Regional de Ensino.
Inclusive tivemos conhecimento de que o CEF08 tem um convênio com o Ministério Público do DF, o MPDFT, onde os alunos realizam atividades no contraturno das aulas normais, justamente como prevenção da violência juvenil.
O Blog da Zuleika entrou em contato com o comandante do 4º BPM, TC Adauton Santana que já destacou o Batalhão Escolar do Guará para realizar uma presença ostensiva nesta semana na saída dos alunos pela manhã, ao tomar ciência dos fatos relatados pelo blog.
Violência por toda parte
Uma jovem apontou uma arma para a cabeça de uma aluna, durante uma briga em frente ao Centro Educacional São Francisco, o CED Chicão, em São Sebastião, no Distrito Federal. A confusão ocorreu na terça-feira (22), e as imagens foram publicadas em redes sociais.
Os vídeos mostram que as duas envolvidas discutiam, enquanto várias pessoas assistiam. Em seguida, uma das jovens abriu a bolsa, puxou uma arma, e apontou para a cabeça da estudante, que recuou. Após alguns segundos, ela voltou a guardar o revólver na bolsa.