A frase, “a justiça de Deus tarda mas não falha” pode ser aplicada também à justiça dos homens no Guará. Policiais da 4ª Delegacia de Polícia percorreram durante 24 anos as pistas deixadas por um criminoso que fugiu logo após o ato bárbaro cometido no Guará II, em via pública, nas proximidades da QE26, em 1998. A expertise da Polícia Civil do Distrito Federal foi prorrogar o mandado de busca até 2039 junto ao Tribunal do Júri de Brasília, o que possibilitou sua prisão no estado do Maranhão. Soube-se, recentemente, que ele teria viajado, na época do crime, para a cidade de Codó/MA e em seguida para São Luís/MA, tendo se estabelecido na cidade de São José de Ribamar/MA, onde passou a viver exercendo a profissão de pintor.
A barbárie
Em 05/10/1998, por volta das 22h, na QE 26, próximo ao conjunto J, via pública, Guará II/DF, J.S.B, utilizando um bloco de concreto, agrediu fisicamente a pessoa de S.S.M, causando-lhe traumatismo cranioencefálico, a qual foi socorrido ao hospital. Não obstante o socorro recebido, a vítima acabou, em 07/10/1998, evoluindo para óbito.
Pela investigação, ficou certo que o autor e a vítima tinham um relacionamento amoroso e acabaram se desentendendo, quando então o autor jogou a vítima no chão e com um bloco de concreto agrediu a vítima na cabeça, o que mais tarde foi a causa da morte.
A prisão
Na última quarta-feira (28/12), a PCDF, por meio do trabalho investigativo da equipe da 4ª DP, realizou a prisão, em cumprimento a mandado judicial, de um homem, de 57 anos, acusado de matar a namorada em outubro de 1998. Dias após o crime, o homem fugiu para local incerto, sendo capturado 24 anos depois, na cidade de São José de Ribamar, município localizado a 32 km da capital maranhense. Em diligências naquele estado, a equipe conseguiu, na última semana do ano de 2022, localizar e prender o foragido.
À polícia, o envolvido relatou que matou a namorada por conta do término do relacionamento e por acreditar que estava sendo traído, desse modo ficou foragido por mais de duas décadas com medo de ser preso.
Após os trâmites da Lei, o preso foi recambiado ao sistema prisional do DF, onde permanece à disposição da Justiça.
*Com informações da PCDF