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Grupo de dança Namastê comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down com muita alegria no Senado Federal e na CLDF

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Humanidades: ter síndrome de down é ser um humano com mais qualidades e por isso o grupo realiza, hoje, apresentações no Senado Federal, em sessão proposta pelo senador Romário e na Câmara Legislativa, com proposição de Eduardo Pedrosa

O dia é só deles. 21 de março é dedicado aos portadores da Síndrome de Down, que tiveram a felicidade de nascer com uma condição genética causada por um problema nos cromossomos. No Senado Federal, a partir de 8h30 acontece a sessão solene em parceria com entidades representativas e ativistas da causa, trará destaque para a representatividade e protagonismo das pessoas com a Síndrome. Estrelado e composto por pessoas com a Trissomia 21, contará com uma programação diversificada como palestras, exposições fotográficas e artísticas, desfile e apresentações dança e de música. Para a acessibilidade estarão disponíveis recursos como audiodescrição, intérpretes de Libras e legenda simultânea.Uma oportunidade para todos conhecerem histórias inspiradoras, valorizar a autonomia e as decisões das pessoas com a Síndrome de Down.

Bem ali, nossa vizinha cidade do Núcleo Bandeirante, separada apenas por um córrego do Guará-DF, nasceu uma entidade que visa capacitar e cuidar da inteiração social dos downs dentro da nossa sociedade, a Associação Cultural Namastê. Conheça um pouco da sua história.

Conhecimento com aulas teóricas e práticas integrativas ministradas pela dedicada Luciana, fundadora da instituição

A Associação Cultural Namastê, uma OSC , situada na 3º Avenida Bloco 1280.Casa 01 Núcleo Bandeirante-Distrito Federal, que tem por finalidade estabelecermecanismos que favoreçam a inclusão social por meio da arte, de modo a ampliar a qualidade das relações e valorizar as potencialidades humanas, construindo ações que reconheçam a diversidade como parte da condição humana, propiciando a inclusão social.

A Instituição foi criada juridicamente em 10 de setembro de 2008, a partir de experiências profissionais de Dança Cigana, desenvolvidas pela Profª M.Sc Luciana Vitor, regente da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, que atuava em escolas da rede pública de ensino, nas quais desenvolvia trabalhos de dança como suportepara o processo de alfabetização de alunos diagnosticados com diversas tipologias de deficiências.

Atividades lúdicas e interativas para os alunos da Namastê

A Namastê tem por finalidade a promoção de atividades de relevância pública e social, pautada no cuidado e respeito. Buscando promover o desenvolvimento de ações e projetos nas áreas social, cultural, artística, educacional, ambiental, de saúde, de estudo e pesquisa, desportivo, capacitação profissional, Direitos Humanos e outros.
Já fez parceria para atender os participantes do Conselho Regional de Assistência Social (CRAS), desenvolveu a dança cigana com crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, fazendo parte da equipe do Adolescentro e do Cose, faz constantes apresentações
em escolas públicas do Distrito Federal, trabalhando a inclusão social e levando acessibilidade por meio da arte. Atualmente tem o Ministério Público, o Conselho Tutelar, as creches da Mãe Preta e o Lar Educandário Nossa Senhora Mont Serrat, como parceiros.

As aulas são desenvolvidas com crianças de idades variadas com e sem síndrome de down

A dança como base dos trabalhos

As ações executadas pela Instituição possibilitam que o grupo participe de
espetáculos, mostras, apresentações, exposições e congressos em todas as Regiões
Administrativas do Distrito Federal promovendo a divulgação do grupo. Desde 2008 houve a possibilidade de criar e apresentar espetáculos em grandes palcos, como o do
Teatro Nacional Claudio Santoro, Teatro Cultural da Caixa, Museu Nacional, sessões solenes referentes à pessoa com deficiência na Câmara Legislativa, no Senado Federal, na Câmara Federal, e em solenidades ocorridas na cidade-sede, Brasília. Participou de
festivais internacionais de dança na cidade do Porto em Portugal e em São Paulo no Mercado Persa.

As apresentações em escolas públicas traz o down para um movimento real

Apresentou o trabalho desenvolvido pela instituição no Congresso sobre Síndrome de Down para a Região Norte, com a palestra – Dança Cigana Artística e a Pessoa com Síndrome de Down (com apresentação de dança também) em 2010, no
primeiro encontro de Dança Inclusiva na Bahia 2011, no ano de 2017 em Joinville, 2019 em Florianópolis.

A partir do ano de 2015 a Associação atuou em três projetos paralelos com pessoas em situação de vulnerabilidade, grupo populacional heterogêneo que possui em comum
a pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência
de moradia convencional regular, promovendo diversas atividades e acompanhamentos a
essas pessoas por meio de projetos de desenvolvimento a cidadania e a reintegração dessa população à sociedade, projeto finalizado em 2018.

Em 2018 a Namastê recebeu o prêmio Direitos Humanos, da Associação dos
Magistrados da Justiça do Trabalho – ANAMATRA, e se tornou um Ponto de Cultura pela Secretaria de Cultura do DF.

O cigano Tonico está na insituição há mais de 10 anos. Estuda, trabalha, namora e dança

É um espaço que também busca olhar com a lente da ciência. Com a publicação do artigo acadêmico sobre o trabalho do estágio em Psicologia desenvolvido na Instituição, intitulado “Dança Cigana Inclusiva num ambiente virtual: explorando outra perspectiva de socialização com a dança”, “é possível afirmar que a dança na Namastê representa um espaço de interações, de respeito mútuo quanto à diversidade de subjetividade, de contato com sentimentos e emoções singulares” (DIAS et all, 2021, p.129). Também já foi lócus para uma pesquisa de dissertação, a “Dança Cigana,inclusão social e subjetividade”, pois de acordo com o estatuto, a ciência é uma das dimensões a ser trabalhada na Namastê.

A partir do ano de 2019 a Associação passou a atuar em 4 eixos: Arte, Cultura, Educação, Saúde Mental, além da Assistência Social, executando projetos que oferecem dança, artes plásticas, aulas de música, arteterapia, apoio pedagógico, psicológico, além de acesso a meios culturais através dos espetáculos de dança, entre outros projetos pontuais.

Em 2021, assinou um convênio com o ICESP e se tornou uma Clínica Escola, recebe demanda de pessoas para serem atendidas das instituições parceiras e da comunidade.Tem arteterapia com grupos de adolescentes, grupo de mulheres e atendimento no psicossocial com rodas das mães. Em 2022 a Namastê desenvolveu a arterapia, roda de pais, roda das crianças, aula de música, aula de pintura, oficina de contação de história, curso de audiovisual com smartphones, atendimento psicológico, apoio pedagógico.

*Com informações da Namastê

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Quem é Zuleika Lopes

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