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Força-tarefa promove acolhimento de 24 pessoas em situação de rua na Asa Sul

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Operação ofertou assistência social e atendimento veterinário às pessoas em vulnerabilidade social que se instalaram nos arredores da 903 Sul. Equipes também realizaram a desobstrução da área pública

O Governo do Distrito Federal (GDF) realizou, na sexta-feira (15), o acolhimento de 24 pessoas em situação de rua instaladas em 19 barracas nos arredores do Centro Pop Brasília, na Quadra 903 da Asa Sul. A ação teve início às 9h e contou com a atuação de diversos órgãos e pastas do Executivo.

Na ocasião, foram ofertados atendimentos sociais e serviços de zeladoria urbana, além de assistência veterinária aos animais de estimação dos ocupantes, que receberam vacinas antirrábicas e indicação para a castração gratuita.

O governador Ibaneis Rocha destacou que o objetivo da força-tarefa é proporcionar dignidade e oferecer oportunidades de reintegração social às pessoas em vulnerabilidade.

“Sabemos da dificuldade. Os moradores de rua estão aí. Muitas vezes a população não entende isso. Temos que ter um trabalho de compreensão também da população em relação aos moradores de rua. Temos a certeza de que estamos no caminho certo e, com fé em Deus, essas ações darão resultado para toda a população, em especial, para os moradores em situação de rua do DF”, disse durante a entrega do primeiro Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Itapoã Parque.

A DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta

O chefe do Executivo também enfatizou o grau de envolvimento do poder público na força-tarefa de acolhimento. “Foi um trabalho muito pensado, estudado, envolvendo diversos ramos, várias secretarias, o Ministério Público e a Defensoria Pública, com anuência do Poder Executivo”, detalhou.

Assistência social

Os ocupantes poderão optar por abrigos, pelo pagamento de aluguel social de R$ 600 ou por receber passagens interestaduais, caso desejem voltar ao estado de origem ou para a residência de um familiar, se for o caso.

Conforme levantamento da Sedes, das 24 pessoas instaladas na localidade, 12 não recebem benefícios eventuais, sendo que quatro não possuem Cadastro Único por ausência de documentos. Todos os moradores, inclusive os já beneficiários, receberam atendimento da Sedes. “Todas as pessoas que estão hoje em frente ao Centro Pop têm a oferta e a garantia do acolhimento institucional na Secretaria de Desenvolvimento Social”, assegurou a secretária Ana Paula Marra.

Segundo a titular da pasta, a assistência social oferecida é individualizada para atender às demandas específicas de cada pessoa. “A gente sabe que é uma questão de habitação, de moradia, e a gente sabe que é uma questão também de atendimento, de acompanhamento psicológico. Muitos têm a questão da drogadição, muitos têm uma questão de saúde mental, então é preciso analisar cada caso para a gente pensar na melhor política pública para cada pessoa”, explicou.

Além do atendimento social, a DF Legal também realizou a remoção e transporte dos pertences pessoais dos moradores aos locais indicados. Em alguns casos, como na ausência de um endereço para recebimento dos materiais, os objetos foram recolhidos e ficarão armazenados no depósito da pasta.

Distrital acompanha operação

O Vice-Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Deputado Distrital Ricardo Vale (PT), acompanhou o primeiro dia de trabalho do plano de acolhimento da população em situação de rua promovido pelo GDF. O parlamentar representa a Assembleia Legislativa no grupo do Executivo local formado para buscar alternativas para milhares de famílias que se encontram nas ruas da capital do país. “A CLDF está aqui para cooperar, mas sobretudo para garantir que os direitos dessas pessoas sejam respeitados e nenhuma medida compulsória seja tomada”, declarou Ricardo Vale.

Na última terça-feira, dia 12, Ricardo Vale promoveu uma Audiência Pública justamente sobre a situação de quem está nas ruas.

Ricardo Vale é o Vice-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa (CDDHCEDP), autor da lei que reserva 2% de vagas de trabalho nas licitações de serviços e obras públicas distritais para pessoas em situação de rua e, no ano passado, conseguiu criar uma subcomissão dentro da CDDHCEDP para estudo e avaliação do aumento das pessoas em situação de rua.

*Com informações da Agência Brasília e CLDF

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Quem é Zuleika Lopes

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