Ganhador do troféu de Melhor Espetáculo no 8º Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e Jovens do Rio de Janeiro, espetáculo estreia dia 23 de julho e fica em cartaz até 10 de agosto, com entrada franca.
O declínio de uma fábrica de nuvem pode levar a uma grave ameaça climática. E a única esperança de salvação é uma mulher encantada que vive e trabalha em cima das nuvens e que, além de cuidar da rotina atribulada da casa e dos filhos, também é a encarregada da manutenção e da criação das nuvens. Essa é a protagonista de Fábrica de Nuvem, premiado espetáculo infanto-juvenil com direção e dramaturgia de João Ferreira, e que propõe integrar técnicas de manipulação de bonecos, palhaçaria, teatro físico e circo, com personagens lúdicos da cultura popular brasileira, para falar de forma sensível e educativa sobre as mudanças climáticas. Com patrocínio do Banco do Brasil, a peça chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) no dia 23 de julho e fica em cartaz até 10 de agosto. As sessões acontecem de quarta a sábado (16h) e aos domingos (15h). A entrada é gratuita.

A peça retrata um dia na vida da palhaça, interpretada por Flávia Costa. Entre as inúmeras tarefas domésticas e os cuidados com a filha, ela também é responsável por uma missão crucial: manter o equilíbrio climático. Exausta com a rotina pesada, a personagem precisa lidar com uma série de imprevistos. O primeiro deles surge quando um saco plástico é sugado pela chaminé da fábrica. Em cena, a atriz se movimenta em um grande aparelho circense, que representa tanto sua casa quanto a própria fábrica de nuvem.
Para conscientizar toda a família de maneira leve e divertida, Fábrica de Nuvem utiliza a ludicidade, a arte circense e o imaginário das histórias e lendas dos seres encantados da floresta. “O espetáculo traz um assunto urgente a todos nós e, por meio da história dessa mulher, quer mostrar ao público que atitudes pequenas são significativas e que todos nós temos uma responsabilidade coletiva em relação ao clima do planeta. A dimensão continental do país nos traz a grande ilusão de estarmos longe dos problemas que a Floresta Amazônica enfrenta. Precisamos mudar essa forma de pensar e agir em prol de algo que é comum”, diz João Ferreira, idealizador, diretor e dramaturgo do espetáculo.
Fábrica de Nuvem estreou no Rio de Janeiro em 2023 e cumpriu temporada em diversos espaços da cidade. O espetáculo foi agraciado com quatro importantes prêmios no 8º Prêmio Centro Brasileiro de Teatro para Infância e Juventude – Edição 2023, nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Preparação Corporal, Melhor Coletivo de Atores e Melhor Cenotécnico. Além disso, recebeu indicações em 11 categorias técnicas e artísticas, entre elas Direção, Cenário e Figurino. O Prêmio CBTIJ de Teatro para Crianças e Jovens é um dos mais importantes reconhecimentos do teatro infanto-juvenil no Rio de Janeiro. Valoriza a produção artística dedicada às novas gerações e fortalece a cena cultural da cidade.
DIREÇÃO GERAL E DRAMATURGIA
João Ferreira é artista multidisciplinar, atuando como ator, bailarino, acrobata, dramaturgo, diretor e diretor de movimento. Formado em Licenciatura em Dança pela Faculdade Angel Vianna e com formação técnica em artes circenses pela Escola Nacional de Circo, iniciou sua carreira aos 15 anos. Atua também como educador, desenvolvendo projetos como a oficina O Ser que Brinca e a colônia itinerante Férias ao Ar Livre. Dirigiu e roteirizou os espetáculos infantis Lua Gigante (2014) e Fábrica de Nuvem (2023), este último vencedor de quatro prêmios no 8º Prêmio CBTIJ, incluindo Melhor Espetáculo. Seu trabalho une circo, teatro físico, dramaturgia não verbal e experimentações poéticas.
ELENCO
Flávia Costa é bailarina, diretora e produtora. Formada em Dança pela Faculdade Angel Vianna, integrou o grupo carioca Intrépida Trupe por quase uma década, atuando em espetáculos e turnês. É idealizadora do Sonoros Festival de Sapateado e representante do projeto internacional Tap Into Life no Brasil.
Julio Manhães é bailarino, coreógrafo e educador. Iniciou-se na dança aos 5 anos e, aos 10, expandiu sua formação para o balé e a dança contemporânea pela Faculdade Angel Vianna. Atua como intérprete-criador nas companhias Esther Weitzman e É Noix, além de colaborar com artistas independentes, filmes e espetáculos.
Alarisse Mattar é artista de circo, atriz, palhaça, performer e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas pela UNIRIO. É membro e fundadora do Coletivo Matuba e artista de performance colaboradora da plataforma Performers sem Fronteiras. Atuou em espetáculos apresentados em festivais como Panorama, FITU e Satyrianas, além de assinar direção e dramaturgia de criações autorais.
FICHA TÉCNICA:
Direção geral e dramaturgia: João Ferreira
Assistente de direção: Flora Dias
Preparação corporal: Adelly Costantini
Preparação de palhaçaria e supervisão de dramaturgia: Ana Sauwen
Direção de animação: Liliane Xavier
Consultoria de cultura popular: Rosane de Assis
Consultoria de mágica: Patrick o Mágico
Elenco: Flávia Costa, Julio Manhães e Alarisse Mattar
Stand in: Guilherme Gomes
Cenografia: Estúdio Chão, Adriano Carneiro de Mendonça e Antonio Pedro Coutinho
Cenotécnico: Dodo Giovanetti
Confecção da estrutura de ferro: Regiyaldo Moraes e Zé Maranhão
Bonecos: Eduardo Andrade – Arte5
Figurino, objetos e adereços: Alice Cruz e Eduardo Andrade
Assistente de Figurino, Objetos e Adereços: Clara Vasconcellos
Costureira: Elaine Ferreira
Visagismo: Marco Chavarri
Peruqueiras: Linda Mistakes e Maybe Love
Direção musical: Isadora Medella
Programação visual e ilustrações: Martina Carvalho
Direção de produção: Fabiana Comparato
Produção Executiva: Alexandre Barroca
Produção Local: Luiz Henrique Santos
Coordenação de comunicação: Rubia Mazzini
Designer: Pedro Lima
Assistente de comunicação: Nicolas Januário
Consultor de infraestrutura: Marcello Magdaleno
Gerenciamento de Projeto: Adriana Lemos
Gestão Financeira: Marcus Gatto
Técnico de montagem/desmontagem de cenário: Alexandre Barroca
Realização: D23 Produções