Por que cheguei

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Fiquei a pensar o que escrever neste mundo atual de tantos gritos e poucas letras. Na velocidade rápida da internet muitas vezes nos perdemos no anseio de tudo ler, tudo ouvir e pouco falar. Meu sonho sempre foi ser jornalista, desde os meus 13 anos, lia sem parar. Queria conhecer o mundo e as pessoas através das páginas dos livros.

Passados 60 anos do meu nascimento, sim, sobrevivi as aulas de datilografia e ao inesperado, o computador. Sempre que saia a fazer minhas reportagens e, quando chegava empolgada na redação, e o chefe mudava o enfoque, eu esbravejava e me frustrava. Dizia, ah, se o jornal fosse meu seria do meu jeito.

E este tempo chegou, agora posso fazer e escrever da minha maneira de olhar o mundo, as pessoas, as comunidades e o olhar especial que podemos ter por cada ser humano. Sim, cada um de nós é um universo. Te convido a fazer parte do meu, mais humano, menos comercial, mais doce, com menos sal. Mais leve, despretensioso e agradecido ao universo por tudo de bom que a vida nos proporciona.

Quero sim, fazer pautas inéditas, o furo jornalístico faz parte da veia do jornalismo, mas acima de tudo quero ser eu, ser você,  ser o meio ambiente, a saúde, a mobilidade, a moda, o concreto, o cimento, a vida, ser a sua família, com os erros e acertos que fazem parte das nossas vidas. Quando acharem que errei no tom, me avisem. Somos assim, um ser sempre em construção e evolução.

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