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Educação aposta em inovação para fortalecer o ensino do Distrito Federal

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De acordo com a secretária Hélvia Paranaguá, a conectividade da rede estará consolidada em 2023; e com o Sistema EducaDF Digital haverá diferentes áreas da rede conectadas em um só sistema

Uma gestão marcada por organizar o retorno das aulas presenciais após a pandemia da covid-19, que havia afastado presencialmente alunos e professores das salas de aulas, fez com que a secretária de Educação do Distrito Federal, Hélvia Paranaguá, confirmasse qual será o foco da rede pública de ensino do DF no próximo ano. “A palavra de 2023 é inovação”, garante. O principal objetivo é sempre melhorar a qualidade de ensino do aluno, mas ela afirma que a inovação atingirá toda a comunidade escolar. Com 100% de conectividade e a implementação do novo sistema EducaDF Digital, a rede pública de ensino poderá alcançar novos objetivos. “Nós precisamos caminhar junto com o estudante e enxergar essas novas necessidades, sem fugir daquilo que é obrigação do Estado”, ressalta Hélvia nesta entrevista. Confira:

“Temos que atender todos os alunos da rede pública de forma igualitária e o pagamento dos benefícios sociais é um caminho para isso”, afirma a secretária Hélvia Paranaguá ao se referir aos cartões Material Escolar, Creche e Alimentação Escolar, este último pago durante o auge da pandemia da covid-19 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

AGÊNCIA BRASÍLIA – Como os alunos do DF passaram pela pandemia da covid-19? Com as aulas já retomadas, o que está sendo feito para recuperar a aprendizagem perdida?

Hélvia Paranaguá – Os alunos e os profissionais da educação precisaram se adaptar ao ensino remoto e, além de firmar parcerias para garantir o acesso das atividades remotas em todas as etapas da educação, a secretaria fez um grande trabalho de formação de professores pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Mesmo assim, com o retorno presencial, pudemos ver as perdas nas aprendizagens dos alunos. No início do ano, foi feita uma avaliação diagnóstica e, com base nela, começamos a pensar em uma forma de recuperá-las. Uma delas é um programa de busca ativa em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que visa resgatar os alunos que não retornaram à escola após a pandemia. Um outro exemplo de projeto é o SuperaAção, também fruto de uma parceria entre a SEEDF e o Unicef, que será implementado em 2023, de forma individualizada com os alunos, com objetivo de promover práticas pedagógicas junto aos estudantes em situação de incompatibilidade idade/série.

AB – A atual gestão apostou em construções de novas escolas. Qual a importância de organizar a infraestrutura da rede?

HP – O resultado do trabalho e da aprendizagem é muito melhor quando os alunos e os professores estudam e trabalham em uma escola bem cuidada, moderna, atraente. Aproveitamos o momento da pandemia, em que os alunos estavam com aulas e atividades remotas, para que a nossa rede passasse por uma manutenção consistente e novas escolas fossem construídas. De 2019 a 2021, o GDF investiu quase R$ 90 milhões e concluiu 44 obras, entre a construção de escolas, creches, reforma e reconstrução de unidades escolares, além da obra e cobertura de quadras de esporte, por exemplo. Além disso, ainda temos 23 obras em andamento, com previsão de término no próximo ano.

AGÊNCIA BRASÍLIA – Como os alunos do DF passaram pela pandemia da covid-19? Com as aulas já retomadas, o que está sendo feito para recuperar a aprendizagem perdida?

Hélvia Paranaguá – Os alunos e os profissionais da educação precisaram se adaptar ao ensino remoto e, além de firmar parcerias para garantir o acesso das atividades remotas em todas as etapas da educação, a secretaria fez um grande trabalho de formação de professores pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Mesmo assim, com o retorno presencial, pudemos ver as perdas nas aprendizagens dos alunos. No início do ano, foi feita uma avaliação diagnóstica e, com base nela, começamos a pensar em uma forma de recuperá-las. Uma delas é um programa de busca ativa em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que visa resgatar os alunos que não retornaram à escola após a pandemia. Um outro exemplo de projeto é o SuperaAção, também fruto de uma parceria entre a SEEDF e o Unicef, que será implementado em 2023, de forma individualizada com os alunos, com objetivo de promover práticas pedagógicas junto aos estudantes em situação de incompatibilidade idade/série.

AB – A atual gestão apostou em construções de novas escolas. Qual a importância de organizar a infraestrutura da rede?

HP – O resultado do trabalho e da aprendizagem é muito melhor quando os alunos e os professores estudam e trabalham em uma escola bem cuidada, moderna, atraente. Aproveitamos o momento da pandemia, em que os alunos estavam com aulas e atividades remotas, para que a nossa rede passasse por uma manutenção consistente e novas escolas fossem construídas. De 2019 a 2021, o GDF investiu quase R$ 90 milhões e concluiu 44 obras, entre a construção de escolas, creches, reforma e reconstrução de unidades escolares, além da obra e cobertura de quadras de esporte, por exemplo. Além disso, ainda temos 23 obras em andamento, com previsão de término no próximo ano.

AB – Quais as melhorias foram feitas ao longo dos últimos quatro anos na área da alimentação escolar?

HP – Se pegarmos os dados do que tem sido gasto com a merenda escolar na rede pública de ensino do Distrito Federal fica claro a progressão do incremento. Em 2019, mais de R$ 89 milhões foram investidos na alimentação escolar, enquanto este ano esse investimento foi superior a R$ 137 milhões. A rede tem investido muito na qualidade da merenda escolar e, atualmente, temos cinco proteínas e, desde novembro deste ano, mais dois itens entraram no cardápio da merenda escolar: a muçarela e a manteiga. Ambos saem fresquinhos de chácaras e fazendas de produtores rurais familiares do DF para o prato dos nossos estudantes. É a primeira vez que teremos muçarela na alimentação escolar da rede pública do DF e a manteiga retornou ao cardápio. Ficamos felizes com a inclusão, pois isso representa mais variedade para os nossos alunos.

AB – Como o pagamento de benefícios sociais, como o Cartão Material Escolar e o Cartão Creche, afetou a realidade de pais e alunos do DF?

HP – Temos que atender todos os alunos da rede pública de forma igualitária e o pagamento dos benefícios sociais é um caminho para isso. Temos aqueles alunos que os pais têm condições de pagar o material, mas também temos outros que os responsáveis não conseguiriam fazer essa compra sem o auxílio do Cartão Material Escolar. Esse pai, em uma situação de vulnerabilidade social, que recebe esse benefício, pode entrar em uma papelaria e escolher o que quiser, assim como o outro que consegue normalmente fazer a compra. Já o programa Cartão Creche foi lançado em 2021 e por meio dele, os pais recebem um valor para pagar a mensalidade nas instituições credenciadas. Com o pagamento desse benefício, o Governo do Distrito Federal tem conseguido diminuir a busca por uma vaga nessas unidades. Além disso, ainda nesta gestão, as famílias de vulnerabilidade social receberam, durante a pandemia, o Cartão Alimentação Escolar, para comprarem alimentos para a criança em casa, em substituição da merenda escolar.

HP – A gente trabalhou nesses anos para melhorar o atendimento aos estudantes também com uma ampliação no quadro de servidores. Tivemos o banco de reserva zerado em novembro do ano passado e, este ano, conseguimos também realizar o novo concurso da SEEDF. O chamamento desses novos servidores deve ocorrer no 1º semestre de 2023, se os prazos ocorrerem dentro do esperado. Paralelo a isso, também estamos fortalecendo a Eape, para que nossos profissionais estejam sempre qualificados.

AB – Quais são os objetivos da Secretaria de Educação para 2023?

HP – A palavra de 2023 é inovação. Não só para o aluno, mas para toda a comunidade escolar, incluindo pais e responsáveis. A conectividade da rede estará consolidada em 2023. E com o Sistema EducaDF Digital teremos diferentes áreas da rede conectadas em um só sistema. Diante da pandemia da covid-19, com o uso de tecnologias para o ensino, percebemos e entendemos a necessidade de partir para a inovação tecnológica. Afinal, o aluno hoje sabe que por meio da tecnologia pode ter aulas de formas diferentes da tradicional. Nós precisamos caminhar junto com o estudante e enxergar essas novas necessidades, sem fugir daquilo que é obrigação do Estado.

*Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação

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Quem é Zuleika Lopes

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