Recepcionar as crianças com a atenção, o cuidado e a segurança que elas merecem – momento pelo qual famílias e profissionais tanto esperavam, depois de mais de um ano longe do espaço físico da escola. Esta é a ideia central do Guia de orientações de retorno às atividades presenciais nas Instituições Educacionais Parceiras – IEPs que ofertam Educação Infantil, elaborado pela Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.
Nesta segunda-feira, 28, retornam as equipes de todas as 122 creches parceiras da pasta. Será uma semana de ambientação, acolhimento dos profissionais e preparação para o retorno das crianças. Na segunda-feira seguinte, 5, as 22.967 crianças de zero a 5 anos de idade atendidas voltam às atividades presenciais.
“É um momento de muita alegria para todos nós, sobretudo para as famílias, que podem colocar o que têm de mais precioso na vida, suas crianças, aos cuidados das parceiras, com segurança. Passamos pela fase da suspensão das atividades e, agora, temos outro desafio pela frente – acolher nossas crianças, que estão no começo de sua trajetória educacional e têm direito ao que há de melhor, a um ensino gratuito e de qualidade”, afirma o secretário de Educação, Leandro Cruz.
O secretário-executivo da pasta, Fábio Sousa, compartilha o sentimento. “É mais uma vitória podermos retomar as atividades presenciais nas instituições parceiras, com todos os profissionais vacinados. Começamos uma nova etapa, com muita garra, de braços abertos para recebermos as crianças, suas famílias e os profissionais, que nunca pararam o atendimento. Eles seguiram com atividades não presenciais, mas sabemos que o contato direto é muito importante, especialmente na fase da primeira infância”, destaca.
Monitoramento
O guia aponta a importância de família e instituição trabalharem juntas, para proporcionar conforto emocional e bem-estar aos pequenos. As unidades de ensino estão orientadas a ter canais de comunicação com pais, mães e responsáveis legais para que evitem aglomeração.
Se a criança apresentar sintomas de gripe ou resfriado, como febre e mal-estar, ou de covid-19, ela irá permanecer com atividades remotas. A família deverá procurar uma unidade de saúde e comunicar a escola. Se os sintomas na criança forem detectados na instituição educacional parceira, ela deverá ser isolada das demais e a família avisada e orientada a buscar atendimento médico.
Da mesma forma, profissionais de educação que apresentarem sintomas deverão permanecer em trabalho não presencial e ir a uma unidade de saúde.
As crianças e demais pessoas que tiveram contato com outras com suspeita de covid-19 deverão ser monitoradas.
Cuidados
O documento aborda questões como distanciamento; necessidade de uso de máscaras para crianças a partir de três anos; troca de máscara a cada três horas; verificação da temperatura; organização na entrada e nos horários das refeições para evitar aglomerações; disponibilidade de produtos de higienização em todos os ambientes; e a necessidade de não compartilhamento dos brinquedos.
Há ainda temas mais sensíveis, entre eles, o contato físico. A orientação é não reprimir gestos de contato, como o abraço, e sim sugerir brincadeiras de abraço de faz-de-conta. Também é preciso explicar às crianças, de forma simples e com carinho, os motivos pelos quais o distanciamento é necessário.
Que todas crianças e os profissionais da creche sejam guardados e protegidos por Deus contra a covid-19!!!