Foi aprovado em segundo turno, na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta quarta-feira (27), o PL 1.211/2020, que reconhece as atividades de academias de esporte de todas as modalidades, como serviços essenciais para a população do Distrito Federal. De autoria do Deputado Martins Machado (Republicanos), a proposição teve voto contrário apenas do deputado Fábio Félix (Psol). N prática que dizer que se houver novo fechamento devido à Covid-19, com uma nova onda, as academias não serão atingidas.

Quem comemorou a iniciativa foi Gilson Pacheco, que foi um dos primeiros fundadores de academia no Guará, a Água Vida, hoje administrada por seus filhos, Bárbara e Iuri.

“Não podíamos ter ficado fechados. Uma academia promove o bem estar das pessoas, eleva a imunidade com os exercícios físicos, ajuda na socialização das pessoas na Terceira Idade, dá mais qualidade de vida e é uma grande aliada de qualquer tratamento médico. Esta luta acontece em todo o país, e pessoas como Fábio Padilha, que se uniu com outros proprietários de academias, para ter um reconhecimento nacional. Que bom que Brasília já está avançando nesta área. Só temos a comemorar”, argumenta Pacheco.
“A prática esportiva é a principal aliada para uma vida mais saudável, sendo responsável diretamente na proteção e no combate de doenças, em especial, doenças que aumentam a letalidade do Covid-19, como a diabetes e a hipertensão”, argumentou o autor em sua justificativa.
O texto original previa mais atividades comerciais como essenciais à população, o que incluía serviços de estética e estúdios de pilates. O próprio autor, no entanto, apresentou um projeto substitutivo restringindo, nos casos de calamidade, o reconhecimento às academias.
Mario Espinheira – Agência CLDF
