Amora começou a apresentar necrose na barriga e na pata. A suspeita é de que a cadelinha tenha sido picada por uma jararaca no Guará
Uma cadelinha da raça Golden Retriver foi picada por uma cobra no Guará II, região administrativa do Distrito Federal. Amora, de 3 anos (foto em destaque), chegou a ser levada para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital verterinário e passou por cirurgia.
Segundo uma das tutoras de Amora, Rayana Leonel, 29, os sintomas começaram em 13 de fevereiro. “A gente começou a notar que ela estava mancando e amuada. Ela estava com um edema na barriga e na perna, mas, até então não tinha necrose, não tinha nada”, lembra Rayana. Ela, a mãe e a irmã chegaram a levar Amora ao veterinário, fizeram alguns exames e voltaram para casa.
Porém, a ferida começou a ficar em carne viva e, na sexta-feira, 16 de fevereiro, estava completamente aberto e com cheiro forte. As tutoras, então, resolveram levar Amora em outro veterinário, onde descobriram se tratar de uma picada de cobra.
“Quando a gente chegou no hospital veterinário Amparo, na 311 Sul, eles começaram a fazer a limpeza da ferida, tiraram o pelo e viram a marca dos dentes da cobra”, conta Rayana. A hipótese da clínica é de que tenha sido uma picada de jararaca pelo quadro de necrose. “Foi entre a QE 13 e a QE 15 do Guará II”, completa a tutora.
Cirurgia
Ao identificarem a picada, Amora foi internada direto na UTI. “Na clínica a gente conseguiu ver a picada da cobra, a marca dos dentes, e ela começou a apresentar também sinais de necrose e de infecção renal. Ela foi direto para a UTI, em estado gravíssimo, com risco de ter sangue coagulando e dela poder ter uma morte eminente”, diz Rayana.
Porém, a clínica conseguiu reverter o quadro. “Na quarta-feira (21/2), ela foi submetida a uma cirurgia de debridamento, para tirar o tecido necrosado. E a infecção se espalhou desde a pata traseira até todo o abdômen dela e a pata dianteira”.
O tratamento de Amora já custou R$ 18 mil aos tutores. “Ela tem reagido bem ao tratamento. Ainda está internada e, no momento, a luta é contra a infecção, porque a infecção causada ali pelo veneno da cobra não reduziu. Estamos lutando para combater a sepse para que ela possa sobreviver e voltar para casa”, completa Rayana.
*Com informações do Portal Metrópoles