Por Raimundo Ribeiro
Num Maracanã superlotado, o Fluminense entra em campo em busca do título da recopa, tendo que ganhar por mais de um gol de diferença.
Logo se percebe que a LDU veio para impedir o Fluminense de jogar, mas aos 9 minutos Martinelli perde grande oportunidade.
Aos 12 minutos, Keno chuta e Árias joga de zagueiro evitando nosso primeiro gol.
É um jogo de paciência em que o Fluminense quer jogar, e a LDU quer deixar o tempo passar.
Com isso, o Fluminense aluga o campo defensivo da LDU, mas não consegue fazer as triangulações ofensivas para penetrar na defesa adversária.
A LDU faz cera pra repor a bola em jogo, e ingenuamente nossos jogadores fazem faltas desnecessárias, beneficiando o adversário.
Além de faltar criatividade, nossos jogadores erram muitos passes curtos.
Aos 39 minutos, Cano perde outra oportunidade numa jogada de Samuel Xavier.
Felipe Melo e Ganso abusam de passes errados, além do time demorar a sair da defesa, o que faz com que não se tenha contra ataque.
Um primeiro tempo em que a LDU não quis jogar, e Fluminense quis, mas não soube fazer as triangulações nos lados do campo e os jogadores não tentaram jogadas individuais.
Voltamos para o segundo tempo com JK no lugar de Felipe Melo.
Aos 17 minutos, o defensor da LDU dá uma cotovelada na boca do Ganso, dentro da área e o árbitro nada marca nem o var chama.
Aos 20 minutos saem Diogo Barbosa, Ganso e Keno, entrando Marcelo, Renato Augusto e Douglas Costa.
O jogo se torna um ataque contra defesa, mas o Fluminense não consegue criar oportunidades de gol.
Finalmente após tanto martelar, aos 31 minutos Árias faz 1×0 num cruzamento primoroso de Samuel Xavier.
Aos 38 minutos, o árbitro expulsa JK, que imprudente pisa no adversário.
Aos 39 minutos sai Samuel Xavier para entrada de Guga.
Aos 41 minutos, pênalti em Renato Augusto que Árias converte fazendo o gol do título.
Uma vitória épica, conquistada com 1 jogador a menos, corajoso, fazendo justiça ao apelido de time de guerreiros.
Nunca duvide do Fluminense que encontra força nessa camisa mágica, vencedora contra tudo e contra todos.
É o primeiro título do ano, sendo também o título da vingança que espanta definitivamente o fantasma que nos assombrava desde 2008.
Mesmo com 1 jogador a menos, o time de guerreiros continuou amassando o adversário até conseguir o gol que lhe dava o título tão almejado.
É a vitória de Diniz que tem obsessão pela vitória e não se conforma com os obstáculos, lutando até superá-las.
Festejar Árias, um gigante na partida, melhor jogador da decisão.
Domingo, em ritmo de festa enfrentaremos o 3o. clássico contra o Botafogo em busca de mais uma vitória.
Bora Fluzão 🇭🇺🇭🇺🇭🇺🇭🇺
Raimundo Ribeiro
Apaixonado por futebol e, naturalmente Tricolor
Naturalmente Tricolor!