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Bloco Batuqueiras MAIS se apresenta na Candangolândia pela primeira vez

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Com o objetivo de resgatar a essência do Carnaval de rua, Bloco promete levar ao público, em 2025, a vibração dos tambores acústicos e a celebração da diversidade

Pela primeira vez no Carnaval do Distrito Federal, vem aí o Bloco Batuqueiras MAIS, uma
expansão do grupo percussivo Batuqueiras que já atua no cenário musical e da cultura
popular desde 2014. Com recursos próprios, o bloco já tem data, hora e programação para todes curtirem: no dia 23 de fevereiro, domingo, das 14h às 18h, na Praça do Bosque da Candangolândia. Prepare o glitter, os tambores e deixe a energia lá no alto para acompanhar, além das Batuqueiras, a participação especial do Bloco Asé Dudú e o som da DJ Lolly.
Formado há 10 anos, o grupo Batuqueiras dá origem ao bloco “Batuqueiras MAIS”, que
simboliza a evolução do coletivo, reafirmando seus valores feministas e celebrando a
pluralidade de identidades, vivências e a diversidade LBT+. “Eu costumo dizer que a música e a percussão em especial é um lugar de cura interna para mim. Já tive momentos bastante desafiadores na vida em que o contato com o tambor me trouxe amparo e energia para seguir adiante. Por isso, mesmo, nasceu a ideia de compartilharmos esses saberes com outras mulheres”, revela Tay Estrela, fundadora, idealizadora, diretora musical e regente do Batuqueiras.
Formado por cerca de 20 integrantes, incluindo as participantes das oficinas realizadas na Candangolândia com o apoio da Administração Regional, o Bloco é uma fusão vibrante de experiências, reunindo mulheres e pessoas LBT+ em um espaço de celebração e inclusão.

As batuqueiras da Candangolândia também ensaiam no auditório da Administração do Guará


As oficinas do Bloco, realizadas em oito encontros, totalizaram 24 horas de formação,
criando um ambiente acolhedor e acessível, permitindo que novas participantes se
conectassem à prática da percussão e à cultura popular.
“Em 2024, começamos a sonhar com um grande bloco de mulheres para ser atração no
Carnaval de Brasília. Daí passamos a elaborar este projeto de criação do Bloco, com
formação de mulheres na percussão. A princípio, tentamos pelo FAC, mas não chegamos a aprovar no ano passado. Então fomos amadurecendo o projeto e decidimos por conta
própria realizar nosso sonho”, conta Carol Cortez, diretora executiva da Batuqueiras MAIS.
“Neste amadurecimento, entendemos que não poderíamos restringir participações e
sentimos a necessidade de incluir a comunidade LBT, uma vez que temos integrantes
lésbicas e pessoas não binárias na formação da banda. Daí surgiu o nome, onde o MAIS
representa toda a nossa comunidade de pessoas lésbicas, bissexuais, trans, travestis e
pessoas não binárias”, completa Cortez.
O Batuqueiras MAIS se destaca por seu caráter eminentemente cultural, ancorado nas
matrizes carnavalescas e na tradição da música popular brasileira. Seu repertório une
ritmos tradicionais, como maracatu, coco e ijexá, samba reggae, além de outras influências modernas, promovendo apresentações que celebram a riqueza da cultura brasileira enquanto fortalecem a visibilidade de mulheres e pessoas LBT+. O cortejo do bloco, é o resultado das oficinas realizadas pelas Batuqueiras.
“Acreditamos que iniciativas como as da Batuqueiras são super importantes para a cultura popular do DF, porque elas trazem à tona as nossas raízes e fortalecem essa conexão com as tradições ancestrais. Não é só sobre manter a cultura viva, mas também reconhecer o valor dos saberes populares, que são carregados de história e sabedoria. Além disso, elas colocam as mulheres e as pessoas LBTs no centro, mostrando que elas são agentes poderosas de transformação”, ressalta Carol.
A Candangolândia, que além de ser uma cidade muito acolhedora, é a região central em
relação a mobilidade variada, e constância em relação ao projeto Bloco Batuqueiras MAIS, na Praça do Bosque, junto com toda a comunidade , que sempre recebeu e apoiou a Coletiva, além de ofertar ações compartilhadas socioculturais.
Além disso, o Bloco Batuqueiras MAIS promove ativamente iniciativas e ações voltadas para a acessibilidade, o respeito à diversidade e a inclusão, tanto ao longo das atividades
formativas quanto em sua apresentação no Carnaval de 2025 no Distrito Federal. Esses
esforços abrangem diversos aspectos:
Acessibilidade Arquitetônica
O espaço utilizado pelo bloco, Praça do Bosque, na Candangolândia, é adaptado para
garantir a participação de pessoas com deficiência. O local conta com banheiros acessíveis, rampas de acesso, rotas sinalizadas e áreas comuns amplas, permitindo fácil circulação e conforto para todas as participantes e público presente.
Acessibilidade Comunicacional
Para inclusão comunicacional, o projeto conta com materiais de divulgação compatíveis
com leitores de tela e conteúdos audiovisuais legendados, assegurando a participaçãoplena de pessoas com deficiência auditiva e visual.
Inclusão e Diversidade
O bloco tem como princípio fundamental a valorização da diversidade, sendo formado por mulheres e pessoas LBT+ de gêneros plurais e diferentes expressões. As oficinas e o
cortejo público são estruturados para respeitar e incluir participantes de diversas raças,
gêneros, orientações sexuais, religiões, etnias e faixas etárias.
Serviço:
Bloco Batuqueira MAIS
Data: Domingo, 23 de fevereiro de 2025
Local: Praça do Bosque, Candangolândia-DF
Programação:
14h – Abertura – Estreia do Bloco Batuqueiras MAIS
15h – DJ Loly
15h30 – Grupo Percussivo Batuqueiras
16h30 – DJ Loly
17h- Asé Dudú
18h – Encerramento
Redes Sociais:
Instagram: @batuqueiras
Youtube: youtube.com/@batuqueirasd

zuleika

Quem é Zuleika Lopes

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