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Com emendas da senadora Leila, moradores do Varjão participam do plantio do primeiro Jardim de Chuva na Serrinha

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Os moradores do Varjão deram um passo importante rumo à sustentabilidade com a realização da etapa de plantio comunitário do primeiro Jardim de Chuva da cidade neste fim semana. A ação reuniu moradores, estudantes, educadores, técnicos e voluntários em uma grande mobilização para transformar o ambiente urbano com uma solução baseada na natureza.

Os jardins de chuva são canteiros rebaixados que captam, filtram e infiltram a água da chuva, abastecendo os lençóis freáticos. Além de evitar alagamentos e restabelecer o ciclo hidrológico, ele melhora a qualidade da água e favorece a biodiversidade.

A atividade faz parte do projeto “Jardins de Chuva na Serrinha – Aprendendo a cuidar das águas”, promovido pelo Instituto Oca do Sol, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e contou com o apoio de emenda da senadora Leila do Vôlei.

Leila do Vôlei: precisamos de alternativas para recuperar o equilíbrio entre cidade e meio ambiente

De acordo com o bioarquiteto Sérgio Pamplona, os jardins de chuva ajudam a mudar o esquema de drenagem de águas pluviais. “Estamos gerando vida e abastecendo os lençóis freáticos com água de qualidade. Esse primeiro jardim vai ajudar a proteger o córrego que corta a cidade, aumentando o volume e melhorando a qualidade da água”, explicou. “E com o apoio da senadora Leila, vamos implantar mais cinco na Serrinha, que abrange as regiões administrativas do Varjão e do Paranoá.”

Para a Leila, que foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Meio Ambiente do Senado, a iniciativa é um modelo inspirador de como a educação ambiental, aliada a soluções baseadas na natureza, pode recuperar o equilíbrio entre cidade e meio ambiente.

“Projetos como esse mostram que cuidar do meio ambiente é também cuidar das pessoas. Quando a comunidade participa do plantio, do monitoramento e da preservação das águas, a transformação é coletiva e profunda. Mais do que jardins, estamos cultivando consciência, pertencimento e um futuro mais sustentável para as próximas gerações de brasilienses”, destacou.

Durante o evento, a comunidade também participou de atividades de monitoramento participativo da qualidade da água, aprendendo a medir indicadores ambientais e a observar os impactos das ações humanas sobre nascentes e córregos da região.

PROTEJA A SERRINHA

A Serrinha está localizada entre o Varjão e o Paranoá e é uma área ambientalmente sensível, cujas vegetações nativas são o cerrado e o campo rupestre. O local é um importante produtor de água, com mais de 100 nascentes mapeadas pela comunidade, e vem sendo ameaçado pela grilagem de terras e pela especulação imobiliária. A Serrinha abrange os núcleos rurais Boa Esperança, Taquari, Bananal, Olhos D’Água, Torto, Tamanduá, Urubu, Jerivá, Palha e Cachoeira do Bálsamo.

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Quem é Zuleika Lopes

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