Saúde alerta sobre riscos da doença; há postos de vacina em todas as regiões do DF
No Dia Mundial contra a Raiva, instituído como 28 de setembro, o DF reforça a conscientização sobre o combate à doença, cujo vírus, que pode ser transmitido para humanos por meio de mordidas, arranhões e lambidas, tem letalidade de quase 100%. Até o dia 30, o DF está em campanha pela vacinação antirrábica.
Desde maio, além de oferecer a imunização em postos fixos em dias úteis, a Secretaria de Saúde do DF (SES) tem levado o serviço a locais públicos aos sábados, para aumentar a comodidade e a adesão dos tutores de animais.
Guará
Núcleo Regional de Vigilância Ambiental
Endereço: QE 12 – Área Especial Lote B (em frente ao Centro Espírita André Luis)
Dia 30 de setembro de 2023 (sábado), das 8h às 16h
Pet Capital
Endereço: QE 36 Bloco A Loja 3
Dia 30 de setembro de 2023 (sábado), das 8h às 16h
Unidade Básica de Saúde 3
Endereço: QE 38
Dia 30 de setembro de 2023 (sábado), das 8h às 16h
Águia da Lavoura
Endereço: QE 28 Bloco B lojas 23/27
Dia 30 de setembro de 2023 (sábado), das 8h às 16h
“Se a pessoa for mordida, é necessário que lave o ferimento com água e sabão e procure imediatamente os serviços de saúde, porque não existe um tratamento, mas um protocolo de pós-exposição”, reforça o gerente de Vigilância Ambiental de Zoonoses, Isaías Chianca. “Quando o animal é conhecido, não há necessidade de fazer a aplicação da vacina, pois você já sabe se ele está vacinado.”
Por isso, a SES ressalta que é importante evitar o contato com animais de rua e com os silvestres, como macacos e morcegos, que são os principais causadores de acidentes.
Vacinação
Vacinar os cães e gatos é a medida mais importante para evitar a contaminação de seres humanos com o vírus da raiva. “Embora a gente tenha eliminado as variantes do vírus mais comuns nos cães e gatos, existe o risco deles se contaminarem ao morderem um morcego”, exemplifica o gerente de Zoonose.
Sobre a raiva
A doença é caracterizada por sintomas neurológicos em animais e seres humanos. O vírus multiplica-se no local da lesão, migra para o sistema nervoso e, a partir daí, para diferentes órgãos, gerando uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas ao óbito em praticamente todos os casos.
Em nível global, estima-se que, a cada ano, cerca 60 mil pessoas, das quais 40% são crianças, morram devido à infecção causada pelo vírus da raiva. A eliminação da raiva humana é possível, mas, para isso, é necessário manter os gatos e cachorros domésticos vacinados, além de evitar o contato com animais silvestres.
No Distrito Federal, de acordo com dados da SES, foram notificados 14.438 casos de atendimento antirrábico humano em 2022, sendo a maioria das agressões causadas por cães (74,4%) e gatos (18,9%). Já entre os animais silvestres, Já entre os animais silvestres, o morcego foi o principal agente causador dos acidentes.
*Com informações da Secretaria de Saúde