O professor Raimundo Sobrinho, idealizador e organizador do projeto A cultura do cordel, doou, recentemente, 18 cartilhas e 19 folders em Braille ao Instituto Blind Brasil, entidade que congrega pessoas de baixa visão, cegas e surdocegas.
A distribuição foi feita durante um torneio de dominó, realizado pela instituição no Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab), em Taguatinga, confraternizacao que reuniu na disputa pessoas com deficiência visual e com visão normal.
Cada cartilha doada contém o passo a passo sobre como escrever um cordel, presente que agradou a todos em função do grande e inestimável valor cultural, segundo observações de Charles Jatobá, presidente do Instituto Blind. “As cartilhas em Braille e os folders são de grande importância porque representam mais uma oportunidade às pessoas com deficiência visual de terem acesso à cultura, à literatura, em especial à de cordel”, observa ele.
Raimundo Sobrinho, que também doou lanches para o evento, se engajou no torneio junto com a família, ganhou medalhas e disse que o mais importante é a socialização, a oportunidade de participar de um encontro inclusivo e socializador, ao reunir deficientes visuais e pessoas com visão normal. Para ele, essa é uma das missões do agregador projeto A cultura do cordel, desenvolvido em quase 50 escolas de ensino fundamental da Ceilandia, com patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura FAC-DF.