Quem matou Sandrinha? jurados decidem se “mano” é o culpado

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O primeiro julgamento de 2020 no Fórum do Guará, amanhã 6/2, a partir das 9 horas é sobre um caso emblemático que paralisou toda uma cidade por tratar-se de crime cruel e por motivo torpe, ocorrido em março de 2018.Sandra Rodrigues morreu por asfixia em decorrência da fumaça que inalou por estar presa em um dos cinco conteiners de construção civil, instalados em um terreno na avenida principal do Guará I, próximo do Banco do Brasil. O réu acusado é o guardador de carros, Márcio do Nascimento, companheiro à época da vítima.

O promotor do caso Gladson Raeff Viana, da 1ª Promotoria de Justiça Criminal e do Tribunal do Júri do Guará, acredita que, por volta das 22 horas de amanha sairá o veredito final.Se houver algum imprevisto, os jurados, acompanhados dos oficiais de justiça, irão permanecer incomunicáveis nos alojamentos do Fórum de Brasília. A partir das 8 horas da manhã, 60 convocados, previamente por listagem do TRE, participam do sorteio que escolherá sete pessoas para compor o tribunal do júri.Reza a nossa Constituição Federal, que crimes hediondos, dolorosos contra a vida como homicídios e feminicídios, sejam julgados na cidade que foram cometidos e por um júri popular composto por moradores da comunidade, sem parentesco ou amizade com o réu ou com a vítima.

Estão previstas cinco testemunhas, tanto para a defesa quanto para a acusação, que serão basicamente as mesmas. A acusação tem uma testemunha surpresa.Quem determinará se márcio Nascimento é culpado ou inocente é o tribunal do júri, com votação secreta.A juíza Delma dos Santos fixa a pena, após o resultado. As qualificadoras ajudam a aumentar os anos de detenção. Neste caso são: motivo torpe por sentimento de posse; meio cruel, pois foi por asfixia e acrescida pelo Feminicídio, quem deveria cuidar e amparar, por estar em um relacionamento amoroso, causou a morte.

No rito do tribunal, quem pergunta primeiro é o Ministério Público e os jurados também podem fazer perguntas às testemunhas e ao réu. Os debates entre a defesa e a acusação giram em torno de 1h30 para cada uma das partes. Pode acontecer de ter uma réplica e uma tréplica com 1 hora para cada parte.Ou seja, mais de 13 horas de julgamento.

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