A cidade está de luto pelo crime cruel e brutal praticado por um marido, 27, contra sua esposa, 29, dentro da residência em Santa Maria-DF, na última sexta-feira. A vítima era professora e estava em um contrato temporário na Secretaria de Educação. A Regional de Santa Maria, com professores do CEF 418 de Santa Maria, onde lecionava e organizações não-governamentais de combate ao feminicídio no DF, realizam um protesto nesta segunda feira,5/06, a partir das 15h30 da tarde.
Adrielly Thauana Pereira de Carvalho, piauiense, era a provedora da casa e, mesmo sendo maltratada constantemente, nunca pediu ajuda aos órgãos de segurança que poderiam ter salvo sua vida. Na noite de sexta-feira, 2/6, antes de ser morta, vizinhos chamaram a PMDF, que esteve no local e ela argumentou que estava tudo bem. O algoz, logo após o crime, tentou se matar com uma faca no peito e foi internado no hospital do Gama e está sob escolta policial. Assim que liberado será preso por feminicídio que pelo código penal brasileiro é sujeito a pena de 12 a 30 anos de reclusão.

A cada sete horas uma mulher é assassinada apenas por ser mulher no Brasil. Apesar dos registros deste tipo de crime terem caído 2,4% em 2021 em comparação com 2020, o país segue com um índice alarmante: três mulheres são assassinadas todos os dias, só porque são mulheres. As informações sobre feminicídio foram divulgadas no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no início de março de 2022.
Em Sobradinho e Sol Nascente, neste final de semana foram duas tentativas de feminicídio tentadas e evitadas pela PMDF.