Depressão: uma doença silenciosa

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Por Mayara Franco

Sabemos de inúmeros casos que vem cercando familiares,  amigos, colegas de trabalho e que nos deixa sempre preocupados e apreensivos.A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo e nem sempre consegue ser identificada. De acordo com a OMS 15 a cada 100 pessoas com a doença decidem pôr fim a própria vida.
A depressão costuma ser silenciosa e não aparece em um exame de sangue ou em uma tomografia. Muitas vezes, a pessoa deprimida, não necessariamente precisa ficar sem comer, sem sair para trabalhar, sem tomar banho.É uma doença tão dolorosa, quanto uma doença do corpo e que precisa ser tratada. 
Ela caracteriza-se como uma doença em que ocorrem desequilíbrios químicos dos neurotransmissores. Essas substâncias são responsáveis por transportar as informações pela rede de neurônios de nosso cérebro – incluindo as sensações de prazer, serenidade, disposição e bem-estar.


A depressão afeta neurotransmissores como serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina, que interferem justamente nesses sentimentos.  Esse desequilíbrio químico pode desencadear uma série de respostas em diversas funções do organismo. As consequências são sintomas como tristeza profunda; perda de interesse generalizado; apatia; dificuldade de concentração; pessimismo; insegurança; perda de apetite; ausência de prazer e oscilações de humor, que podem culminar em pensamentos suicidas.
Além dos sintomas psicológicos tão conhecidos existe um grupo de sintomas de depressão que interferem na nossa saúde física. Se não for tratada, a condição de saúde se agrava, causando sinais que nem sempre são relacionados à doença. Entre as sensações físicas que podem acompanhar o quadro depressivo estão problemas digestivos; dores de cabeça; distúrbios do sono; tensão na nuca e nos ombros; cansaço ou fadiga; mudanças no apetite; alterações de peso; dores no corpo e imunidade baixa.


Cabe ao indivíduo encarar a depressão como uma doença de fato. Ou seja, ele não deve impor grandes objetivos ou tomar decisões importantes nesse momento da vida pois, como em qualquer outra doença, seu organismo está debilitado. A companhia de amigos e a prática de atividades de lazer também são importantes mas, acima de tudo, não aceite os pensamentos depressivos e procure identificá-los como parte da doença.Amigos e familiares também desempenham um papel fundamental na recuperação do depressivo. Além da companhia, cabe a eles compreender o doente e a doença, encorajando o paciente a procurar e manter o tratamento até o fim.

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