Pelo direito de escolha do profissional e local de nascimento, a Marcha Nacional pelo Parto Humanizado aconteceu no domingo (21), em diversas capitais do país. No Distrito Federal, a Marcha foi realizada no Parque da Cidade, com concentração no estacionamento 10, às 9h. A deputada Dayse Amarilio (PSB), que é enfermeira obstetra, não perderia este evento. No aniversário de Brasília, ela se juntou a estudantes, doulas, amigas e amigas de várias entidades para promover uma sensibilização social sobre os conceitos de parto seguro e as formas de assistência que favoreçam o acesso desse direito a todas as mulheres.
“Aniversário de Brasília e nossa marcha pelo direito, pela dignidade da mulher escolher com quem, onde quer ter o parto digno. Isso aqui é muito importante, é uma coisa que parece tão óbvia, mas é uma coisa pela qual ainda temos que lutar. Momentos como esse são muito Importantes, pois unimos forças, contra a violência obstétrica, que infelizmente ainda existe. Na Câmara Legislativa temos uma Frente Parlamentar contra a violência obstétrica. Estamos lutando para que as mulheres tenham mais voz e vez. Podem contar conosco”, disse Dayse durante o evento.
Participaram da Marcha Nacional pelo Parto Humanizado representantes de entidades como Livre Maternagem, Luz Candeeiro, Obra Prima- Enfermagem Obstétrica, Associação de Doulas da Ride, Coren-DF, Rede de Humanização do Parto e Nascimento, Clube da Saúde, Gesto de Amor, IFB Ceilândia, Caesb, LHPN, ABEN-DF, ABENFO-DF e SindEnfermeiro-DF.
Parto Humanizado – Segundo a Organização Mundial de Saúde desde 1996 pode-se afirmar com segurança que uma mulher/pessoa que gesta deve dar à luz num local em que se sinta segura. No caso de gestante de baixo risco, este local pode ser a sua casa, uma maternidade ou centro de parto de pequeno porte, ou hospital de grande porte.
A enfermeira obstetra, obstetriz e parteira, segundo as evidências científicas, parece ser a profissional mais adequada para ser responsável pela assistência à gestação e parto normais, incluindo a avaliação de riscos e o reconhecimento de complicações.
Liberdade reprodutiva – Dayse não fica só no discurso, ela já destinou R$250mil para que a Associação Brasileira de Enfermagem do Distrito Federal (ABEN-DF) pudesse realizar o curso de habilitação de “Inserção de DIU”.
- Com informaçôes da Assessoria de Imprensa